Um total de 27 famílias do concelho de Bragança vão receber um apoio mensal entre os 40 e os 100 euros do Fundo Municipal de Emergência para o Arrendamento para aliviar as consequências economias da pandemia covid-19.

Os contratos foram assinados hoje entre a Câmara de Bragança e as 27 famílias que viram a candidatura ao fundo aprovada, entre as 35 que procuraram esta ajuda, como explicou o presidente, Hernâni Dias.

De acordo com o autarca, houve algumas candidaturas que foram rejeitadas “ou por falta de documentação ou porque entraram fora de prazo e não puderam ser aceites pelo município”.

O Fundo Municipal de Emergência para o arrendamento tem um montante global de 13 mil euros, que vai garantir aos 27 contemplados uma ajuda no pagamento da rende desde 01 de junho até ao final do ano de 2020.

A iniciativa, como explicou o presidente da Câmara, “visa apoiar aquelas pessoas que estão numa situação de maior fragilidade sob o ponto de vista social, também ela provocada por esta pandemia”.

“Entendemos ser extremamente importante para algumas famílias que, também fruto desta situação, viram a sua condição económica e familiar alterada de forma substancial”, sustentou.

Nesse sentido, continuou o autarca, “o município decidiu apresentar este incentivo do fundo de emergência para o apoio ao arrendamento para conseguir debelar alguns problemas de algumas famílias que estão numa situação mais complicada”.

O apoio está definido até ao final do ano, mas o presidente da Câmara indicou que a situação irá sendo reavaliada de acordo com o evoluir e as consequências da pandemia.

“Vamos ver depois se as condições e a evolução epidemiológica ou como é que se verifica esta situação da pandemia, para que possamos eventualmente avaliar ou reavaliar este apoio no sentido de percebermos melhor como podemos garantir o apoio das famílias que venham a necessitar de ajuda”, afirmou.

O apoio é distribuído em três escalões e traduz-se num subsídio de 100 euros, 60 euros ou 40 euros mensais, conforme o rendimento das famílias.

 

Em Portugal, morreram 1.691 pessoas das 48.771 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Lusa

 



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