Bragança acolhe de 19 a 23 de junho o Encontro de Culturas Judaico-Sefarditas colocando a cidade no epicentro daquela cultura em Portugal, como anunciou a organização.

"Esta é a segunda edição da iniciativa, e dado que a primeira correu muito bem, resolvemos reforçar o programa que ao longo de cinco dias vai ajudar a perpetuar a memória judaica do nosso território, associada à diáspora, para que seja um fator de aproximação das pessoas", referiu o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias.

O encontro dedicado aos judeus da Península Ibérica terá como atividade-âncora um congresso internacional sob o tema "Diásporas, Identidade e Globalização", com a coordenação científica da Cátedra da Estudos Sefarditas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

"Este tema pretende recolocar Bragança como centro incontornável da reflexão sobre a memoria e o património judaico em todo o norte da Península Ibérica", adiantaram em conferencia de imprensa os promotores da iniciativa.

O programa contempla o I Fórum Económico e do Empreendedorismo Sefardita, um debate sobre "os bons exemplos da dinâmica pluricontinental”, havendo ainda um encontro da historiografia local e regional sefardita, concertos, mercado ‘kosher’, entre outras iniciativas.

No primeiro dia do encontro sefardita, haverá um concerto nos jardins do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, com o mote "Herança Longínqua", por músicos portugueses e espanhóis.

"Pretendemos com esta iniciativa envolver a comunidade local, para que haja um reconhecimento da temática da cultura sefardita na cidade de Bragança", indicou o autarca.

Durante a iniciativa haverá ainda tempo para uma mostra de cinema judaico, ao ar livre.



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