A PSP de Bragança deteve em pouco mais de uma semana quatro suspeitos de vários assaltos numa região onde os crimes contra o património lideram a criminalidade registada. Três suspeitos vão aguardar julgamento em prisão preventiva.

A PSP de Bragança anunciou a detenção de quatro presumíveis assaltantes, sendo que três ficam a aguardar julgamento em prisão preventiva por decisão judicial.

Entre os vários assaltos de que os detidos são suspeitos encontram-se furtos por esticão, um crime «pouco habitual» nesta região, segundo as autoridades. A PSP deteve a 17 de Novembro, numa movimentada avenida da cidade, um dos assaltantes que pouco antes tinha roubado a carteira a uma mulher pelo conhecido metido de «esticão».

De acordo com a fonte, o mesmo indivíduo, com 26 anos, natural de Bragança, já tinha assaltado outra mulher da mesma forma, a 9 de Novembro, no parque de estacionamento de uma superfície comercial da cidade.

Nesse mesmo dia vários populares imobilizaram até à chegada das autoridades um outro assaltante, que acabava de roubar uma carteira a uma mulher, junto a outra superfície comercial de Bragança.
O suspeito de 36 anos, natural de Vila Pouca de Aguiar já estava referenciado pelas autoridades por outros furtos e tráfico de droga. Ambos recolheram ao estabelecimento Prisional de Bragança, onde ficam a aguardar julgamento em prisão preventiva por decisão judicial.

A 15 de Novembro, a PSP deteve mais dois assaltantes, de 16 e 18 anos, suspeitos de, nos quatro dias anteriores, terem furtado uma viatura e assaltado quatro estabelecimentos comerciais, três no concelho de Bragança e um no de Vimioso.

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Região: Menos criminalidade

A PSP de Bragança assegurou que todos os artigos alegadamente furtados por dois dos asslatantes foram recuperados e um dos indivíduos ficou em prisão preventiva, enquanto o segundo tem de apresentar-se periodicamente às autoridades. Segundo dados do comando distrital da PSP, que supervisiona as cidades de Bragança e Mirandela, este ano foram feitas mais de 455 denúncias de crimes contra o património, que correspondem a 40 por cento da criminalidade registada na região.

A fonte realçou que, apesar da incidência deste crime, verificou-se em 2006 uma diminuição de 2,5 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior



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