Transformar a Bienal de Gravura do Douro num evento de referência a nível nacional é o objectivo assumido, ontem, pelas autarquias de Alijó e de Vila Nova de Foz CÎa, bem como pelo Núcleo de Gravura de Alijó e pelo Parque Arqueológico do Vale do CÎa.

Irmanadas por protocolos já assinados e outros em fase de o ser, as quatro entidades prometem empenhar-se para, em conjunto e procurando mais parceiros no Douro, criar na região um dos maiores eventos de arte do país.

Depois das primeiras três edições, em que as duas entidades alijoenses trataram de lançar e alicerçar o evento, o passo seguinte, agora já com o apoio de Foz CÎa, é atrair outros concelhos da Região Demarcada do Douro para um projecto cuja \"cereja no bolo\" será a criação de uma museu de gravura contemporânea. \"Um edifício para alojar de forma ideal todo o espólio reunido ao longo de quatro bienais\", adiantou o comissário da organização, Nuno Canelas.

O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz CÎa, Emílio Mesquita, elogiou o trabalho realizado pela actual organização da Bienal, mas agora que o seu município se associou ao evento, pretende que este tenha cada vez \"mais representatividade\". \"Temos de sonhar alto\", frisou, pois entende que, no futuro, a Bienal de Gravura poderá ainda ser \"um espaço expressivo de todas as artes plásticas\".

\"A cultura também é um factor de desenvolvimento\", declarou o vereador da Câmara de Alijó, Luís Azevedo, para justificar o investimento que está a ser feito na aquisição de várias obras expostas nas bienais e que farão parte do futuro museu mais de duas centenas.

A Bienal Internacional de Gravura do Douro decorre em Alijó e Foz CÎa até dia 10 de Setembro. A pintora Paula Rego é a artista homenageada desta edição.



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