A provar que a Taça de Portugal e o campeonato são duas coisas bem distintas está a campanha do Vila Real. Com uma carreira histórica na edição deste ano da prova rainha em Portugal, o mesmo não se pode dizer dos vila-realenses no campeonato. Apesar de terem iniciado a época da melhor forma, aos poucos foram caindo na tabela classificativa e encontram-se apenas um lugar acima da linha de água.

Desta vez, os vila-realenses foram surpreendidos pelo Ermesinde e acabaram por deixar fugir três pontos num jogo que até tinham controlado e em que a vitória estava perfeitamente ao seu alcance.

Mesmo sem jogar um futebol de qualidade superior, os vila-realenses entraram determinados no desafio e passaram a assumir as despesas do jogo. Numa clara atitude de contenção de esforços, os pupilos de Quim Vitorino aproveitavam os lances de bola parada, onde têm alguns especialistas, para criar situações de golo eminente. O Ermesinde foi crescendo ao longo da primeira parte, sem que, contudo, tivesse criado situações de real apuro para a baliza de Murta.

Os golos estavam reservados para a segunda metade. O primeiro pertenceu ao Vila Real, aos 49 minutos, com Carlos Pinto a bater para golo na marcação de uma grande penalidade. A partir de então, os vila-realenses adormeceram à sombra de uma magra vantagem e mostraram-se algo displicentes, permitindo a reacção dos homens do Ermesinde. Primeiro foi Norberto quem, aos 57 minutos, restabelecia o empate no marcador. Depois foi Heitor que, já bem perto do final do tempo regulamentar (aos 86 minutos), fez o 2-1 para formação visitante e selou o resultado do desafio.



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