O Vila Real corre sérios riscos de não vir a participar no campeonato da II Divisão B, mesmo depois de ter garantido, na \"liguilha\", a permanência, ao se superiorizar ao Câmara de Lobos, da Madeira, e ao União de Coimbra.

O clube enfrenta uma das maiores crises da sua história, já que, a cerca de um mês de começar o campeonato, se encontra sem direcção, treinador e plantel. A comissão administrativa liderada há dois anos por Pinto Lopes decidiu não continuar, recusando-se, ao mesmo tempo, a assumir quaisquer contratações, tanto a nível da equipa técnica como do plantel, dada a indefinição quanto ao futuro do clube.

Pinto Lopes já há algum tempo havia manifestado a sua decisão de não continuar à frente dos destinos do clube e a sua sucessão chegou a estar praticamente definida. Há cerca de meio ano, o actual presidente da Associação de Futebol de Vila Real (AFVR), António Cunha, garantia que iria abandonar esse cargo (em Janeiro) para assumir a liderança dos vila-realenses. Tendo em conta a situação, a comissão administrativa aceitou continuar até ao final da época, mas, agora, António Cunha reconsiderou a sua decisão e, alegando razões de carácter profissional, decidiu não se candidatar à liderança do emblema alvi-negro.

Perante este impasse, estão já a ser efectuadas algumas diligências, nomeadamente junto da Câmara de Vila Real, no sentido de ser encontrada uma solução. Para hoje, sexta-feira, está agendada uma nova Assembleia Geral.



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