O Conselho Regional (CR) para a Navegabilidade do Douro, órgão consultivo do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), aprovou, ontem, «com satisfação« o Orçamento e Plano de Actividades para 2005. No final da reunião, o presidente do CR e da Câmara de Castelo de Paiva, Paulo Teixeira, disse esperar que os 19 milhões de euros previstos para o Douro se traduzam \"num aumento muito significativo do turismo\".

Era preciso que o CR aprovasse o Orçamento e Plano de Actividads do IPTM para o Douro, de forma a que ambos pudessem transitar para o Conselho Consultivo Nacional que, a 7 de Novembro, deverá aprovar os documentos, em Lisboa. Por enquanto, a avaliação feita pelas várias entidades que compõem o CR é muito positiva. \"Aprovamos, com satisfação, o Orçamento de 2005, que tem mais 19 milhões de euros de investimento previsto\", disse Paulo Teixeira no final do encontro de avaliação que decorreu na Junta de Freguesia de Melres, em Gondomar, ontem de manhã.

Além da segurança, o grande objectivo traçado pelos membros do CR é incrementar ainda mais o turismo no Douro, numa altura em que esta valência atingiu o seu ponto mais alto de sempre. Desde o início do ano e até 30 de Setembro, subiram o Douro \"146 mil turistas\", explicou Francisco Lopes, administrador delegado do IPTM. Um valor que representa \"um aumento de 20 por cento\" em relação ao ano anterior, acrescenta. A expectativa é que, antes do final de Dezembro, este número suba para 180 mil turistas e que, no futuro, possa atingir valores ainda mais elevados. \"Metade do Douro está razoavelmente explorado. Se o restante troço tiver um desenvolvimento equivalente a este, pode duplicar. Até porque temos um aproveitamento muito incipiente do Douro\", defende Francisco Lopes.

O ano de 2005 deverá assistir ao início da construção de várias infraestruturas que permitirão uma maior segurança para quem navega no Douro. A mais importante é a construção dos molhes do Douro, que tornarão \"o rio navegável os 365 dias do ano\", frisou Paulo Teixeira. O autarca lembrou ainda a necessidade de todas as estruturas a construir serem resistentes às cheias e não interferirem com o turismo.



PARTILHAR:

240 milhões de euros

VIII edição da Feira da Castanha