Chegar à décima edição de um festival sem data fixa, sem preço fixo, sem local fixo e que teima em acontecer só por acontecer, que nasce do dia para a noite e quase se organiza sozinho como que tendo vida própria, é um feito digno da maior das carolices.

Mas é na base da carolice, de forma livre e altruísta que o SpiritFest, festival organizado pela promotora independente Dedos Bionicos, cumpre no dia 25 de novembro uma década de existência na cidade de Bragança.

Para esta décima edição, o festival volta a apostar num cartaz eclético e multicultural, abrangente, inclusivo e democrático.

Vai ocupar quatro espaços do centro da cidade e além dos habituais concertos e degustações musicais, conta também com exibições artísticas.

Ao longo das nove edições anteriores já passaram 59 artistas pelo festival, nacionais e internacionais, bandas inovadoras e talentos emergentes de diversos estilos musicais. Desde a psicodélia dos franceses Slift e da banda de Barcelos Solar Corona, o avantgard dos tailandeses Stylish Nonsense ou a fusão soul jazz dos berlineses Alright  Ghandi, passando pelo ítalo disco de Miss Keta, o punk rítmico dos 800 Gondomar ou o krautrock dos russos Gnoomes, ainda o power duo de heavy rock dos americanos Tweak Bird passando pela guitarra primitiva do irlandês Cian Nungent, o rock caótico dos noruegueses Staer ou o rock matemático das bandas do Porto Equations e dos espanhóis Unicornibot, e ainda o violino experimental do japonês Rinji Fukuak… só para citar alguns dos melhores exemplos.

O SpiritFest é um festival que não se fecha em géneros nem em rótulos, polivalente no gosto musical, que quer levar aos ouvidos dos audiófilos mais destemidos novas linguagens e sonoridades.


O cardápio musical para a décima edição conta com a eletrônica propulsiva e precisa dos londrinos Gum Takes Tooth, o virtuosismo na voz e na guitarra do espanhol Victor Herrero, a máquina sonora de techno industrial e trance esquisito de Zancudo Berraco, a dupla instrumental de rock a contra-tempos dos Navegantes da Rua, a incursão sonora por trilhos enigmáticos do transmontano Dark Alchemy, as paisagens escuras e atmosféricas da dupla polaca Smrt A Dvka, a parelha de baterias em colisão Cardeal Polatuo, e a seleção musical imprevisível de Carlos e Custódio.

As artes plásticas e audiovisuais vão estar patentes durante todo o festival com exibições artísticas de Miguel Silva, Cristina Costa, Rita Sá e Bandido.

Os quatro acolhedores espaços que vão receber o festival, tornando-o um festival de proximidade e de conexões, são a Gum Takes Tooth, Victor Herrero ,Zancudo, Berraco ,Miguel Silva ,


Casa da Seda do Centro Ciência Viva de Bragança, o MINA Creative Hub, a casa de vinhos Lost Corner e o nosso e de sempre Goal Keeper, todos localizados no centro da cidade valorizando o património local, de modo a atrair público e agentes culturais.

O festival arranca sábado dia 25 de novembro ás 16h00 com Cardeal Polatuo na Casa da Seda e termina às 01h30 com Carlos & Custódio no Goal Keeper.

TARDE

Casa da Seda

16h00 - Cardeal Polatuo

19h00 - Victor Herrero

MINA Creative Hub

17h00 – Dark Alchemy

Lost Corner

18h00 – Navegantes da Rua

NOITE

MINA

Creative Hub

21h30 – Smrt A Dvka

22h15 – Gum Takes Tooth

23h10 – Zancudo Berraco

Goal Keeper

00h00 – Carlos e Custodio

O passe geral tem um custo de 20€ em pré-venda / 25€ no próprio dia com acesso a todos os espetáculos e limitados à capacidade dos espaços da Casa da Seda e MINA.

Os espetáculos a ter lugar no Lost Corner e Goal Keeper são de entrada gratuita.



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