O secretário de Estado da Cultura defendeu, em Bragança, a importância da criação de uma imagem de marca para a região e para os produtos produzidos em Trás-os-Montes, de forma a cativar o exigente mercado externo.

«Trás-os-Montes precisa de uma marca que seja visível e que identifique os símbolos região, que não os símbolos tradicionais, são os símbolos de hoje, como a paisagem, o património, ou seja, a cultura e a natureza», disse Francisco José Viegas.

Na opinião do governante, a região tem a paisagem natural mais intocável do país, fator que poderá fomentar o turismo interno sendo um recurso que é preciso valorizar.

\\"Hoje em dia os turistas, sejam portugueses ou estrangeiros procuram, dois elementos essenciais: a paisagem e o património, elementos que o distrito poderá fornecer ao mercado em abundância\\", disse Viegas.

O secretário de Estado da Cultura questionou ainda como não foi possível arranjar a uma marca para a região transmontana, de forma a esta região, se possa afirmar com outras no país e título de exemplo foi apontada a região do Douro.

O responsável pela pasta da cultura falava num ciclo de conferência promovido pela Ordem dos Técnicos de Contas, o qual decorreu na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança.

Francisco José Viegas acrescentou ainda que com os tempos que correm é preciso identificar todos os sinais que possam potenciar o desenvolvimento da região trasmontana.

\\"Temos que nos adaptar às exigências do marketing de hoje, e não vejo como ainda não foi possível criar essa marca que identifique a região e os seus produtos\\", frisou.

Por outro lado, Francisco José Viegas afirmou ainda que é importante trazer \\" sangue novo à região\\", justificando que \\" as pessoas vindas de fora são fundamentais para trazerem novas ideias\\".

\\"O desenvolvimento nasce do confronto, o futuro nasce do confronto e do consenso. A possibilidade de outras pessoas trazerem novas ideais à região é fundamental\\", concluiu o governante.



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