A EDP vai pagar 2,5% da produção anual aos municípios, alterando assim a fórmula de cálculo das rendas pagas aos municípios que têm instalados centros electroprodutores na sua área territorial.

O presidente da Câmara de Montalegre, Fernando Rodrigues há muito que reivindica esta solução (em conjunto com a Associação Nacional de Municípios (ANM), que considera os actuais valores (75 mil euros anuais) pagos pela EDP "são injustos" e penalizadores para o seu concelho.

Em declarações ao JN, Fernando Rodrigues referiu que "não tem dúvidas de que esta batalha está ganha" e que "já ninguém arreda pé dos 2,5%". "A reunião de ontem foi aquela onde a EDP se mostrou mais receptiva do que nunca, prestando-nos muitas informações que nós nem sequer conhecíamos".

Fernando Rodrigues referiu, ainda, que na reunião que teve a semana passada em Lisboa com a administração da EDP, ficou decidido que as regras de distribuição do rendimento das barragens, quando elas se encontram em território pertencente a dois municípios, também vão ser alteradas. Segundo o autarca, essa divisão vai ser feita em função da área que o centro electroprodutor ocupa no concelho em causa. O centro electroprodutor englobará a área inundada pela barragem, 50 metros de afastamento, considerados de protecção, os túneis, as próprias centrais e subestações.

A próxima reunião vai ocorrer no próximo dia 3 de Outubro, onde vão ser ajustados outros pormenores.



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