O projecto do Douro Marina Hotel volta praticamente à estaca zero. A sua arquitectura vai sofrer alterações e a unidade vai afastar-se um pouco do rio Douro, aproximando-se da via-férrea. Manterá a volumetria e o número de quartos.

A revelação foi feita por Mário Ferreira, proprietário do projecto turístico de luxo, avaliado em 33 milhões de euros. Foi considerado um projecto de interesse nacional (PIN) e contratualizado com a Agência Portuguesa para o Investimento, mas acabou \"chumbado\" pelas autoridades ambientais e do património cultural.

Ontem, foram acordadas algumas modificações que viabilizam o avançar do projecto, depois de reuniões mantidas no Vintage House, Pinhão, e no Solar da Rede, Mesão Frio, onde estiveram presentes o ministro da Economia, Manuel Pinho, o secretário de Estado do Turismo, representantes da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN); do Instituto Nacional da Água, os presidentes das câmaras municipais de Mesão Frio, de Resende e o administrador-delegado do IPTM, Francisco Lopes, recém-eleito presidente do município lamecense.

Manuel Pinho observou que para o andamento do processo \"é importante haver vontade de colaborar entre as autoridades e os promotores, para se fazerem os ajustamentos necessários e que são possíveis\".

\"Respeitando os melhores critérios do ordenamento do território e ambientais acaba por ser bom para os próprios projectos, sublinhou o ministro.

Marco Teixeira, autarca de Mesão Frio, adiantou que já está agendada uma reunião para o próximo dia 26 na CCDRN, Porto, onde estarão as três câmaras envolvidas (Mesão Frio, Lamego, e Resende), para discutir a elaboração do concurso para um novo Plano de Pormenor da zona onde o \"resort\" vai ficar, no Lugar da Rede, Mesão Frio. Mário Ferreira reconheceu que \"sem a visita do senhor ministro e do secretário de Estado, não haveria Douro Marina Hotel. A influência do senhor ministro e a sua boa-vontade foi fundamental para clarificar a situação\". O empresário anunciou que será lançado um novo concurso de ideias dirigido a seis arquitectos. As propostas serão depois analisadas na CCDRN. Disse ainda acreditar que as obras comecem em 2006.



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