A «paz podre» que tem reinado no Douro ameaça transformar-se em guerra aberta. São cada vez mais os viticultores da região que se recusam a pagar as quotas à Casa do Douro (CD), em protesto contra uma «associação de inscrição obrigatória» que, alegam, não lhes presta serviços e viola o direito comunitário na medida em que é, simultaneamente, dona de 40% da Real Companhia Velha, fazendo-lhes concorrência desleal no mercado.

A hipótese de queixa a Bruxelas é crescentemente encarada como uma opção para tentar por termo a um monopólio associativo em que muitos produtores não se revêem.

Uma denúncia poderia obrigar o Estado a alterar os estatutos da CD, criada em 1932, eliminando a «representação força» dos 40 mil viticultores da região.



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A concorrência é grande

Segundo menos de duas semanas