Mais uma vez, os Ex-Militares Portugueses de França demonstraram que a luta pelo Reconhecimento do Tempo de Serviço Militar para efeitos de Reforma continuará até que as nossas revindicações sejam satisfeitas.

No sábado, 7 de Junho, manifestaram no colóquio sobre a Lusofonia organizado nas instalações da Rádio ALFA.

Na presença do Ministro dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades, Martins da Cruz, do Embaixador de Portugal em França, de diplomatas dos países de língua portuguesa e de numerosos compatriotas e de jornalistas, a nossa Associação afirmou bem alto a determinação de milhares de Ex-militares que não se contentam com os discursos de compaixão dos membros do governo e que exigem que a lei seja enfim regulamentada, e que nenhum compatriota fique excluído, resida ele na União Europeia ou noutro pais do mundo.

Nós denunciámos o papel de certos médias, que consiste a fazer títulos de caixa alta das afirmações do Ministro da Defesa Nacional e do Secretario de Estado dos Antigos Combatentes, sobre a resolução iminente da problemática dos ex-militares, sem indagarem sobre as verdadeiras intenções do governo, tanto do dispositivo jurídico que vai aplicar, como das dotações orçamentais previstas para a resolução. Constatamos que esses mesmos médias escamoteiam deliberadamente as nossas acções nos comunicados que difundem.

No final do colóquio e diante da insistência dos ex-militares presentes, Martins da Cruz, Ministro dos Negócios Estrangeiros, comprometeu-se publicamente a solicitar ao Ministro da Defesa Nacional, Paulo Portas, uma reunião com a nossa associação e o Presidente da Rádio Alfa, Sr. Armando Lopes propÎs a realização de uma mesa redonda em directo na rádio sobre a reforma dos ex-militares.

Perante as noticias aparecidas recentemente na imprensa, alegando uma resolução iminente do problema, nós apelamos ao Ministro das Comunidades, Martins da Cruz, de esclarecer o Plenário do Conselho das Comunidades Portuguesas, que se reunirá na Assembleia da República no fim deste mês de Junho, quanto às medidas concretas e precisas que o Governo vai levar a cabo.

Milhares de emigrantes portugueses são actualmente impedidos de partir para a reforma e enfim poder regressar a Portugal e gozar do justo direito ao repouso após uma vida de duro labor.



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