Foi anunciado que esta semana andará pelo Douro uma missão da Unesco a avaliar o impacto da barragem do Tua na paisagem vinhateira classificada como Património da Humanidade.

Das conclusões desta inspeção sairá a proposta de incluir ou não o Alto Douro Vinhateiro na lista do Património em perigo por decisão do Comité do Património Mundial. Se tal vier a acontecer só posteriormente lhe será retirada a classificação, caso o Governo português não siga as orientações entretanto definidas pela Unesco.

Como cidadão, como contribuinte e como enófilo considero que a eventual desclassificação do Alto Douro Vinhateiro do Património da Humanidade é uma perda irreparável e um crime com castigo para o Douro e para o nosso país: menor visibilidade planetária para a região e menores rendimentos para todos quantos nela trabalham.

Ora, justamente na desembocadura do rio Tua no Douro, onde decorre a construção da barragem, situa-se a Quinta dos Malvedos, uma das propriedades mais emblemáticas dos Symington, o maior grupo do setor do vinho do Porto, tanto em volume de vendas como em área de vinha própria na região.

No território classificado pela Unesco como Património da Humanidade a empresa possui outras propriedades, entre as quais as Quintas da Cavadinha, do Bomfim, do Vesúvio e Senhora da Ribeira. Também por isso os seus vinhos fazem parte de um património construído por esta casa ao longo de 125 anos de atividade.



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