Trás-os-Montes vai apostar nos eixos viários e plataformas logísticas de ligação à Europa, com vista «a sustentar, com maior competitividade, a ligação aos mercados europeus».

A estratégia foi traçada numa reunião realizada em Lamego, com a participação de autarcas e técnicos da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), Estradas de Portugal, Refer, Direcção-Geral dos Transportes Terrestres e Instituto Marítimo e Portuário.

Segundo Ricardo Magalhães, vice-presidente da CCDRN, pretende-se assegurar a integração da região nos principais eixos viários ibéricos e europeus, com a execução do Plano Rodoviário Nacional, no qual três eixos merecem prioridade o Itinerário Principal 2 (IP2) , entre Celorico da Beira e Macedo de Cavaleiros; o Itinerário Complementar 5 (IC5), que cruzará a região até Mogadouro; e o IC 26, que irá passar por Mesão Frio, Santa Marta de Penaguião, Moimenta da Beira e Sernancelhe. O mesmo responsável lembrou que \"é importante ter uma região em rede, mais competitiva e coesa, com uma estratégia clara e com prioridades bem definidas, hierarquizando investimentos\".

O Plano de Ordenamento (PROT) da região tem vindo a ser debatido, com vista à preparação do próximo quadro comunitário. Deverá estar concluído até final do ano e integrará propostas técnicas que estão a ser preparadas pela Universidade de Trás-os- -Montes e Alto Douro. As acessibilidades e o turismo, como geradores de desenvolvimento de outras potencialidades, deverão ser as áreas prioritárias.



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