A Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste anunciou ontem que tem em curso um investimento global de 10 milhões de euros para melhorar os sistemas energéticos dos três hospitais da região.

As obras previstas destinam-se a “aumentar o conforto dos espaços para doentes e profissionais” e a reduzir o consumo de energia, com uma poupança estimada de “cerca de 30%”, de acordo com um comunicado da ULS do Nordeste.

Aquela entidade dá conta de que “estão a decorrer a bom ritmo os trabalhos na unidade hospitalar de Mirandela, que englobam intervenções no interior e no exterior do edifício, já foram iniciadas as obras na unidade hospitalar de Macedo de Cavaleiros ao nível da instalação de equipamentos e de melhorias no exterior do edifício e começaram a ser instalados equipamentos no âmbito da melhoria dos sistemas energéticos na unidade hospitalar de Bragança”.

A ULS esclarece que “os trabalhos vão ser realizados de forma gradual” nos três hospitais “e englobam obras na área de construção civil e de engenharia, como substituição de caixilharias de alumínio com corte térmico, novos envidraçados, isolamento de fachadas e pintura, entre outras”.

Os trabalhos visam também “a reconversão dos sistemas energéticos, possibilitando a gestão inteligente da energia nos edifícios hospitalares, com muito maior eficiência e menor impacto ambiental, prevendo-se assim uma redução do consumo de energia primária de cerca de 30%”.

Para alcançar este objetivo, “está a ser utilizada tecnologia LED em toda a iluminação, estão a ser instalados painéis solares térmicos para os sistemas de aquecimento, está a ser instalado um sistema de gestão técnica centralizado, bem como a troca de equipamentos de produção e distribuição térmica e produção de eletricidade por painéis fotovoltaicos, para autoconsumo”.

A ULS do Nordeste concretiza que estão destinados cerca de 3,8 milhões de euros para o hospital de Bragança, 2,8 milhões de euros para o hospital de Macedo de Cavaleiros e 3,5 milhões de euros para o hospital de Mirandela.

O total de 10 milhões de euros é cofinanciado em 95% por fundos comunitários, no âmbito de uma candidatura apresentada ao PO_SEUR - Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.



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