A EDP acionou o Plano de Emergência e vai abrir um inquérito ao deslizamento de terras que provocou a morte a três trabalhadores nas obras da Barragem de Foz Tua, disse o Administrador.

António Ferreira da Costa disse à Agência Lusa que tudo indica que se tratou de um aluimento natural de terrenos, que acabaram por cair por cima do local onde se procedia aos trabalhos.

Os trabalhadores ficaram soterrados e, segundo o responsável, acabaram por perder a vida na sequência do acidente.

Dois dos operários são da área próxima à construção da barragem e foram contratados pela Mota Engil, enquanto o terceiro, contratado pela Somague, era de fora da região.

António Ferreira da Costa referiu que a Mota Engil disponibilizou psicólogos para acompanharem as famílias das vítimas.

Quanto ao deslizamento de terras, explicou que este ocorreu numa área geologicamente muito frágil e íngreme.

De imediato a EDP acionou o plano de emergência e circunscreveu a área do acidente, que ficará interdita até à realização do inquérito.

A Autoridade para as Condições do Trabalho de Bragança foi chamada ao local.

O acidente ocorreu cerca das 14:00 e no local estão 20 bombeiros, GNR e INEM.



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Conclusão está prevista para 2015

Aluimento de terras