Nadir Afonso é um nome grande da arte contemporânea, mas, além de pintor e arquitecto, é pensador. Em livro a apresentar amanhã, na residência do artista em Cascais, expõe dúvidas «directamente» relacionadas com a teoria de Einstein.

A pintura e a escrita são duas linguagens que conhece bem e a que está ligado desde sempre. Nos intervalos das suas quase intermináveis sessões de pintura, no seu atelié de Cascais, Nadir Afonso refugia-se no escritório e pelo seu punho vai escrevendo, numa letra minuciosa, o que lhe dita a alma. E quase sempre se relaciona com arte e tudo o que a envolve.

Foi assim que nasceram os livros \"La sensibilité plastique\", \"Les mecanismes de la création artistique\", \"O sentido da arte\", \"Universo e o pensamento\", \"Da intuição artística ao raciocínio estético\", \"Universo e pensamento\", \"Sobre a vida e obra de Van Gogh\" e, agora, \"Nadir face a face com Einstein\".

Neste livro, a que o JN já teve acesso, o pintor escreve que \"desde que procuro criar de minhas próprias mãos, que existem energias nas leis da natureza; energias da lei (entendida como ser de características imutáveis) ou energias legíticas; mas não se trata dessas forças sobrenaturais de que nos falam os estetas - como se fÎssemos tocados pela magia das coisas - trata-se de uma motilidade natural incriável e inevitável\".

E, mais adiante, escreve: \"Indiferente à indiferença que as minhas suposições simplistas possam provocar, permito-me persistir; a lei, na sua verdadeira asserção, não rege de fora nem do alto\", age como operador consubstancial do Universo\".



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