Começa a ser problemática a situação do Desportivo de Chaves, que anda mergulhado em crise ao longo de várias épocas, com o plantel desta temporada a ser construído com base numa rigorosa contenção de despesas.

Por isso se pode referir com toda a propriedade, que num jogo entre equipas a viver sob o sindroma da aflição, venceu a que teve mais discernimento. Os flavienses dominaram o desafio, mas revelaram-se demasiado intranquilos para reagir ao golo madrugador de Carlos Pinto.

O golo surgiu num lance aparentemente inofensivo, Riça, a dar alguns sinais de nervosismo, largou a bola para o remate de Mamadi, Vinicius perdeu o esférico na área, sendo o erro punido por Carlos Pinto, que \"disparou\" sem hipótese de defesa.

O tento atirou ainda mais carga nervosa para cima de uma equipa intranquila, que apesar do golpe sofrido, reagiu e remeteu a equipa do Feirense para o seu meio campo, que até ao intervalo se remeteu a uma defensiva porfiada, defendendo a magra vantagem.

Na etapa complementar, em que a qualidade do espectáculo baixou qualitativamente, o Desportivo continuou a procurar o tento da igualdade, mas sempre com um jogo \"atabalhoado\" e sem grande discernimento, podendo no entanto, mais uma vez, queixar-se da equipa de arbitragem, pois Pedro Proença que, bem colocado, deixou passar em claro uma grande penalidade, por puxão de Loukima a Marinescu, aos 63 minutos, tendo por isso influência no resultado.



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