Transformar Bragança numa Ecocidade exportadora de energia «verde» é a meta da Câmara para os próximos anos. O presidente da edilidade, Jorge Nunes, acredita que existem possibilidades de realizar investimentos na área do ambiente de modo a que o concelho possa exportar quatro a cinco vezes mais do que a energia que consome. \"Há espaço e oportunidade para o desenvolvimento da área económica e uma estratégia que se coaduna com a natureza e os recursos do território\" afirmou.

A finalidade poderá ser atingida com o aproveitamento dos recursos da região instalação de parques eólicos, painéis solares e mini-hídricas. Actualmente, na cidade já existem três autocarros eléctricos, menos poluentes, um conceito que pode ser reforçado.

O objectivo passa por apostar numa economia de inovação, sustentada em empresas tecnológicas, tendo o ambiente como elemento-chave. A ideia é materializada com a criação de dois projectos base, orçamentados em cerca de 18 milhões de euros um Centro de Inovação, para apoiar empresas, e um Ecoparque ou área de localização industrial.

Os estudos de viabilidade foram realizados e tudo aponta que os projectos possam ser concretizados nos próximos anos com recurso a fundos comunitários, avançou Augusto Medina, responsável da Sociedade Portuguesa de Inovação, a empresa que realizou os estudos. Aqueles equipamentos poderão contribuir para que o concelho crie espaço e oportunidade para o desenvolvimento de actividades económicas no âmbito do eco-turismo, eco-construção, produtos tradicionais e eco-energia.

A Câmara quer constituir parcerias com outras entidades, principalmente com o Instituto Politécnico de Bragança, que poderá dar um contributo fundamental na implantação daqueles projectos.



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