Os seniores com mais de 65 anos do distrito de Bragança continuam a ter resistência em pedir o complemento solidário para idosos (CSI), porque têm relutância em divulgar os seus rendimentos e os dos filhos.

Este ano, 4762 pedidos obtiveram deferimento num total de 6750 requerimentos que deram entrada na Segurança Social, um número que o deputado do PS, Mota Andrade, admitiu ontem durante uma conferência de imprensa, não ser o desejável, uma vez que a taxa de incidência no distrito é de 18%, apesar de estarem referenciados mais de 25 mil idosos.

O número das solicitações está aquém das expectativas da Segurança Social, admitiu Teresa Barreira, directora regional dos serviços. Foram destacados jovens voluntários para os centros de saúde, para sensibilizar os idosos, dando-lhes informações sobre as vantagens que podem auferir. No entanto, \"Bragança não tem os melhores indicadores\", acrescentou Teresa Barreira. Mais de 7000 idosos estão institucionalizados e esses já não têm direito ao CSI.

Mota Andrade considera que o CSI tem um impacto positivo no distrito, pois os encargos têm vindo a aumentar, em 2006 foi de 199 mil euros, em 2008 subiu para 1,9 milhões de euros e em 2009 é de 1,6 milhões de euros. O deputado disse ainda que a crise económica não aumentou o desemprego em Bragança, onde há anos está 1% acima da média nacional, e lamentou que os transmontanos não aceitem empregos em alguns sectores, \"mas depois emigram para trabalhar nessas áreas\", referiu.



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