Gritaram e aplaudiram cerca de 250 ex-militares/ex-combatentes portugueses reunidos
no passado 20 de Outubro em Houilles (periferia norte de Paris)

A nossa Associação, realizou no Domingo 20 de Outubro, a sua primeira Assembleia-geral, com a presença de mais de metade dos sócios. Os trabalhos desta Assembleia-geral. foram essenciais à nova dinâmica que a nossa associação vai adoptar, para enfim obrigar o Governo Português a satisfazer a nossa revindicação \"Contagem do Tempo de Serviço Militar para Efeitos de Reforma, sem qualquer condição nem esforço contributivo\".
Após aprovação à unanimidade do Relatório de Actividades e da Tesouraria, a Assembleia-geral aprovou uma moção de repudio ao prazo limite de 31 de Outubro de 2002, estipulado pela lei 9/2002, para entrega dos requerimentos.
As seguintes decisões foram votadas à unanimidade:
Boicote ao envio de dinheiro para Portugal, enquanto uma lei não venha por termo a esta injustiça escandalosa.
Recorrer ao Tribunal Constitucional, para anular os dispositivos jurídicos discriminatórios à legislação que reconhece a validade do tempo de serviço militar para efeitos de reforma.
Realizar uma acção de envergadura para alertar a opinião pública em França e consequentemente as autoridades nacionais, das consequências nefastas de deixar apodrecer esta situação intolerável, sobretudo para os ex-militares na situação de inválidos do trabalho.
A Assembleia-geral, denunciou publicamente os seguintes factos:
Nenhuma verba é prevista no Orçamento Geral do Estado para 2003, para financiar o encargo resultante da satisfação da nossa revindicação.
Que o Grupo de Trabalho, formado pelo governo, para estudar este problema, ainda não tenha convocado as comissões de França e do Luxemburgo, como foi prometido publicamente pelo Secretario de Estado das Comunidades.
Da tentação em legislar consoante os ex-militares residam ou não num pais da U.E.Nós nunca caucionaremos uma tal injustiça, e reafirmamos a nossa solidariedade com todos os ex-militares espalhados no mundo.
A Assembleia-geral elegeu um conselho de Administração de 15 membros, que escolheu no seu seio a nova direcção:
Presidente - António Cerqueira / ex-combatente

Vice-presidente - José Costa / reformado

Tesoureiro - Manuel Felício / ex-combatente

Vice tesoureiro - Jorge Silva / ex-combatente

Secretario - António Oneto / ex-militar

Vice Secretario - José Ribeiro / ex-combatente

1° Vogal - João Machado

2° Vogal - José Fernandes / ex-combatente



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