A cidade de Bragança acolhe, entre 07 e 09 de junho, a primeira Feira Ibérica da Sustentabilidade Urbana que vai mostrar as mais diversas tecnologias e soluções «amigas» do ambiente, anunciou hoje a organização.

No evento estarão presente 50 empresas e entidades portuguesas e espanholas para dar a conhecer \"boas práticas, serviços, produtos, tecnologias e projetos\" relacionados com a sustentabilidade urbana, explicou o presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes.

A autarquia de Bragança é a promotora do evento que surge no âmbito de um projeto transfronteiriço mais vasto com um total de cinco parceiros de Bragança, em Portugal, e Salamanca e Zamora, em Espanha.

O autarca de Bragança pretende que esta feira sirva para a \"transferência de conhecimento das áreas do ecoturismo, eco-energia, ecoprodutos e eco-construção\", para empresários, projetistas, construtores, organismos públicos e o cidadão em geral.

\"Mostrar os desenvolvimentos que estão a ocorrer nestas quatro áreas\" é o propósito da iniciativa que, além do espaço expositivo, na Praça Camões, ao ar livre, tem um programa paralelo de palestras com especialistas da Península Ibérica nestas áreas.

Esta feira ibéria representa um investimento de 40 mil euros financiados pelo programa de cooperação transfronteiriça -- POCTEP - e resulta de uma parceria que envolve a Câmara de Bragança, o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), a Associação Empresarial do Distrito de Bragança (Nerba), a \"diputación\" de Zamora e o Instituto de Recursos Naturais e Agrobiologia de Salamanca.

Cada um dos parceiros tem também em curso um projeto próprio na área da sustentabilidade, no caso de Espanha, em Salamanca trabalha-se no apuramento de uma planta para fabrico de biocombustíveis, e em Zamora num plano de eficiência para os edifícios públicos.

Em Portugal, o IPB dedica-se às energias renováveis, o Nerba à execução de um manual de eficiência energética para distribuir aos empresários e a Câmara de Bragança, além da feira ibérica, um plano de eficiência energética.

O município está já a aplicar algumas medidas que visam também poupar 20 mil euros por ano em iluminação pública.

Este é o valor que a autarquia estima reduzir na fatura da eletricidade com uma medida, já em vigor, que passa por desligar parte das lâmpadas que iluminam as ruas da cidade a partir da meia-noite.



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