O Clube de Bragança que está a comemorar 100 anos de existência deverá regressar à sua designação inicial.

Fundado em 1911, após a implantação da República, tinha o nome de Centro Republicano Emídio Garcia.

Em 1935 foi alterado para Clube de Bragança.

Agora, o ex-director, Júlio de Carvalho, quer que passe a ter a denominação inicial.

«O Clube está vivo e tem uma alma republicana e é tempo de ele passar a ser Centro Republicano Emídio Garcia e estou convencido que em breve vai ser» afirma, acrescentando que «neste momento temos uma comissão administrativa, mas dentro de dias vamos convocar eleições e eu tenho em mente propor uma revisão estatutária para que o Clube passe a ser denominado Centro Republicano Emídio Garcia».

Manuel Gomes é o sócio número um e actual presidente da comissão administrativa do Clube.

Avisa desde já que não vai avançar para essas eleições.

«Eu estou aqui há três ou quatro meses e já estou pela ponta dos cabelos porque isto é muito trabalho e há aqui sócios mais jovens e com mais capacidade para poderem desempenhar um papel melhor» refere Manuel Gomes, salientando que «vamos deixar isso para os mais novos».

Declarações feitas à margem das comemorações do centenário do Clube de Bragança.

Júlio de Carvalho, o coordenador das celebrações, diz que um dos objectivos para o futuro é abrir o espaço aos estudantes.

«Pensa-se em promover uma serie de actividades de ordem artística e permitir aos estudantes que ocupem este espaço pois tem condições para se promoveram várias actividades, encontros e até um centro de estudo» explica.

O Clube de Bragança tem mais de 200 sócios.

Nos últimos anos investiu cerca de 30 mil euros na requalificação das instalações, em plena Praça da Sé.



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