A Sub-Região de Saúde de Bragança vai passar a monitorizar cada uma das situações de atendimento dos centros de saúde do distrito, entre as 22 e as 8 horas, a partir do dia 27, data em que sete daquelas unidades deixam de ter médico em permanência 24 horas por dia.

Trata-se de um trabalho de diagnóstico exaustivo que vai ser feito, também, quando estiverem em funcionamento o helicóptero e as ambulâncias SIV (Suporte Avançado de Vida).

\"Vamos acompanhar no terreno o que acontece, os diagnósticos e todo o tipo de problemas como é que os utentes chegam ao serviço de atendimento, se através das ambulâncias do INEM, dos bombeiros, ou se por meios próprios e quais os casos referenciados para os hospitais\" explicou a coordenadora da Sub-Região, Berta Nunes.

O acompanhamento dos atendimentos vai ser feito diariamente para perceber qual é a situação real.

Média de 1,3 doentes

O atendimento diurno, agora designado \"consulta aberta\", também vai organizado de forma a permitir uma maior continuidade de cuidados, e a que os utentes sejam atendidos preferencialmente pelo médico de família. Caso isso não seja possível, quem fizer o atendimento deve ter sempre acesso à ficha clínica, o que já é possível porque os centros de saúde estão informatizados.

O número médio de atendimentos por noite, em 2006, nos centros de saúde do distrito, entre as zero e as 8.00 horas, é de 1.3. Os números mais baixos são de Vimioso com 0.7 e o mais alto de Mogadouro, com 2.1, os restantes têm cerca de um atendimento por noite.

Só 40 por cento urgentes

Um estudo realizado pela Sub-Região revela que cerca de 40 por cento dos atendimentos, à noite, são situações urgentes ou emergentes; as restantes são situações agudas que poderiam ser atendidas na manhã seguinte. Em 2006, foi feito um investimento de mais de 4,5 milhões de euros em equipamentos de saúde. Na semana passada foram inauguradas três novas unidades a extensão de saúde de Izeda (Bragança) e os centros de saúde de Alfândega da Fé e de Macedo de Cavaleiros.

Este ano, vão ser lançados o segundo centro de saúde de Bragança, no valor de dois milhões de euros, e a obra de remodelação do centro de Vila Flor. O de Mirandela está na fase final.



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