Não faltaram peças de barro industriais na Feira das Cantarinhas, mas não se viu uma única cantarinha tradicional de Pinela.

Tudo porque a única artesã que produz as pequenas peças de barro só marcará presença na Feira de Artesanato de Bragança, que começa amanhã e termina no dia 11, tendo como pano de fundo o Corredor Verde do Fervença. Este é o local escolhido para acolher os 73 artesãos que vão participar no certame, sob a condição de trabalharem ao vivo. Segundo o presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Bragança (ACISB), António José Carvalho, este requisito é indispensável para manter a qualidade da feira.
Quanto à nova localização do certame, o responsável classifica-a como \"uma forma de promover as novas infra-estruturas da cidade\". Foi com este objectivo que a zona envolvente ao Mercado Municipal (MMB) recebeu as tendas de cantarinhas industriais, que foram vendidas às centenas durante a feira.
Pregões como \"Três, um euro\", \"Hoje estou a dar material\", \"Eu estou maluco. Três, 50 cêntimos\" foram o prato do dia na boca dos feirantes. De facto, quando os tendeiros diziam que \"estavam a dar material\" não estavam a enganar ninguém, pois houve jogos de 10 copos de vidro a serem vendidos por um euro.
Por essas e por outras promoções, o parque de estacionamento da Câmara Municipal viu passar milhares de pessoas, assim como a zona envolvente ao MMB. Aliás, os comerciantes do mercado também saíram beneficiados com a Feira das Cantarinhas, dado que, durante o certame, as lojas e cafés daquele espaço estiveram mais concorridos do que nunca.
Dada a afluência, a organização (ACISB e Câmara Municipal de Bragança) garante que os novos locais do certame contribuíram para obter resultados mais positivos.



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Rui Gouveia, ex-vocalista dos Psyco Tropics