Apenas cinco por cento do lixo produzido em Bragança é devidamente separado pelos cidadãos para reciclagem, uma realidade que a Câmara quer alterar aumentando o número de ecopontos disponíveis para a recolha selectiva.

Segundo divulgou hoje a autarquia, durante o mês de Julho vão ser colocados na cidade mais 22 ecopontos, o que aumenta para 72 o número de equipamentos dentro do perímetro urbano.No meio rural existem 43 unidades.A autarquia vai também distribuir também 30 mini ecopontos por edifícios municipais.

A localização dos novos ecopontos teve como critério a proximidade de escolas e áreas comerciais onde ocorre a maior produção de resíduos que podem se reciclados como o papel, plástico ou vidro.

O município espera com esta acção conseguir incutir na população métodos de separação do lixo disponibilizando \"um ecoponto por cada 283 habitantes, um valor abaixo da média nacional que é de um por cada 500 habitantes\".

Segundo dados da autarquia, em 2008, a recolha selectiva de lixo aumentou dez por cento na cidade de Bragança, mas globalmente representa apenas cinco por cento da totalidade dos resíduos produzidos.

A realidade é comum a todo o Nordeste Transmontano, região que foi pioneira a nível nacional, há dez anos, ao encontrar uma solução conjunta para o lixo dos doze concelhos do Distrito de Bragança mais o de Vila Nova de Foz CÎa, na Guarda.

Os treze municípios constituíram uma empresa intermunicipal para recolha e tratamento das cerca de 55 mil toneladas de resíduos produzidos anualmente pelos mais de 150 mil habitantes e partilham o aterro sanitário da Terra Quente Transmontana. Desde que o sistema começou a funcionar, que a região tem sido dotada de equipamentos, como ecopontos e ecocentros, para a recolha e selecção do lixo.



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