A cidade de Bragança vai ter um hospital privado onde serão investidos cerca de 10 milhões de euros e a abertura da unidade será feita em três fases, com início no mês de abril, foi hoje anunciado.

"A unidade hospitalar de Bragança será colocada a funcionar em três fases. A primeira com a abertura de uma clínica provisória que estará em funcionamento no período de obras do hospital e abrirá na segunda quinzena de abril. A unidade de saúde propriamente dita estará aberta ao público no primeiro trimestre de 2021", explicou hoje o presidente do Conselho de Administração do Hospital Privado de Bragança (HPB), Manuel José Lemos.

A nova unidade hospitalar será completada com uma residência sénior, cuja aberta está prevista para o verão de 2021.

Numa primeira fase, a clínica estará aberta aos utentes por um período de 10 a 12 horas por dia. Contudo, as respostas à população serão dadas "conforme as necessidades".

"Esta clínica terá praticamente todas as especialidades médicas para esta região, que serão acompanhadas por meios complementares de diagnóstico", vincou o responsável, no decurso da apresentação pública do projeto, que decorreu em Bragança.

O HPB ficará instalado no edifício do antigo ISLA (Instituto Superior de Línguas e Administração), o qual vai sofrer obras de adaptação que contemplarão alguns prolongamentos do imóvel em causa.

Já a residência sénior será construída de raiz num terreno adjacente ao do hospital, ficando os dois edifícios integrados.

"Estas iniciativas privadas vêm complementar o que os serviços públicos ou as Instituições Particulares de Solidariedade Social estão as prestar ao público" indicou.

Manuel José Lemos prevê que em 2022, haja em Trás-os-Montes uma oferta em matéria de saúde, complementada pelo setor privado, social e público " de meter inveja ao litoral".

Por seu lado, o presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, destacou a criação prevista de uma centena de postos de trabalho diretos, que são uma mais-valia para o concelho.

Para o autarca, a melhoria dos cuidados de saúde na região é também outro dos pontos a ter em conta.

"Vai haver uma complementaridade naquilo que hoje já feito em matéria de saúde ao nível do serviço público. Esta iniciativa privada vai dar uma grande ajuda, para conseguirmos colmatar algumas debilidades identificadas no território e garantir o acesso a melhores cuidados, como tem qualquer outro ponto do país ", enfatizou o autarca trasmontano.



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