A Câmara de Bragança vai abolir obstáculos no acesso à Cultura, no âmbito de um projeto que visa criar condições para os cidadãos portadores de deficiência poderem fruir dos espaços culturais da cidade, divulgou hoje a autarquia.

Trata-se do projeto “Cultura para Todos”, através do qual o município de Bragança pretende suprimir e ou minimizar os obstáculos no acesso a conteúdos dos espaços culturais.

Desta forma, a autarquia quer promover “um acesso igualitário por parte de cidadãos portadores de deficiência/incapacidade sensorial (visual ou auditiva), bem como cognitiva e intelectual”.

Neste "projeto inovador”, a intenção do município, explicada em comunicado, é criar estas condições de acesso “nos mais variados espaços culturais municipais, como o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, o Centro de Fotografia Georges Dussaud, o Museu Ibérico da Máscara e do Traje, o Museu Nacional Ferroviário de Bragança e o Teatro Municipal de Bragança”.

Este é um dos quatro projetos culturais projetados ou em curso no município de Bragança, com um valor global de 1,2 milhões de euros, me parceria com várias entidades e resultantes da aprovação de quatro candidaturas a fundos comunitários.

A autarquia está também envolvida a candidatura “Programação Cultural em Rede- Imaterial”, e lidera a iniciativa “Somos Património”, articulando as ações previstas com os municípios de Vila Real, Espinho e Arcos de Valdevez.

Bragança beneficia ainda, conjuntamente com a Câmara de Sabrosa, da candidatura “Palavras Cruzadas”, liderada pelo município de Vila Real, e faz ainda parte da candidatura “Arte e Cultura em Circulação... pelo Património”, liderada pela Direção Regional de Cultura do Norte.

Em março de 2021, o Teatro Municipal de Bragança, que se encontra encerrado devido às restrições da pandemia covid-19, “deverá acolher o espetáculo “Os Bichos”, no âmbito da candidatura “Palavras Cruzadas”.

Estas iniciativas, de acordo com o município, “visam projetar a imagem da região do Norte através da realização de eventos associados ao património, à cultura e a bens culturais, levando à captação de fluxos turísticos internos ou externos, através da itinerância de eventos culturais”.

HFI // ACG Lusa, Foto: António Pereira



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