O Desportivo de Chaves somou o seu oitavo empate da temporada, ao terminar
o jogo com o Freamunde com uma igualdade a zero bolas. Um resultado que
acaba por agradar mais à equipa visitante do que à formação flaviense.
Embora não tivesse jogado um futebol "avassalador", o Desportivo justificava a vitória no desafio, sobretudo pela boa exibição na segunda parte, e pode queixar-se da fraca prestação do árbitro Augusto Duarte.

De facto, o juiz bracarense acabou por ser um dos maiores protagonistas do jogo, ao acumular erros sucessivos, sempre em prejuízo da formação flaviense. Por marcar terão ficado duas grandes penalidades a favor do Desportivo de Chaves, ambas cometidas sobre o extremo espanhol Isidro.
Caricato foi o primeiro lance em que o jogador flaviense foi derrubado:
Isidro entrou na grande área e sofreu carga bem visível do defesa M' Belle.
Augusto Duarte levou o apito à boca, mas, depois de um ligeiro compasso de espera, acabou por mostrar o cartão amarelo a Isidro, por este, alegadamente, ter simulado a grande penalidade.
Depois de uma primeira metade muita fraca, em que, curiosamente, o domínio pertenceu ao Freamunde, a equipa da casa entrou com uma outra disposição para a etapa complementar, muito por força das substituições operadas pelo técnico António Jesus. No entanto, apesar do domínio avassalador, com o Chaves a encostar o Freamunde à sua baliza, os flavienses não conseguiram chegar ao golo, muito por culpa da boa organização defensiva dos forasteiros e do excelente desempenho da sua dupla de centrais que conseguia anular as iniciativas dos avançados azuis-grená.
No final, o árbitro do encontro saiu do terreno de jogo debaixo de um coro de assobios e a desilusão nas bancadas do Municipal flaviense era por demais evidente.



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