Há semelhança do que tem sido habitual em anos anteriores, a Salvador Caetano realizou a sua distribuição anual de prémios relativos ao Trofeu Toyota Yaris, que este ano decorreu nas instalações da empresa em Oliveira do Douro.

António Rodrigues, vencedor da última edição do trofeu, foi, naturalmente, a figura central desta cerimónia, que teve também algum sabor a nostalgia, já que 2002 marcou a despedida deste trofeu, que agora irá dar lugar à nova Taça Corolla T-Sport.

Para António Rodrigues, o segredo da conquista deste trofeu foi a \"regularidade\" e, sobretudo, as boas prestações nas provas em circuito. O piloto de Murça confessou, no entanto, que \"no início não pensava sequer em ganhar provas, mas logo na primeira, realizada no Estoril, obtive um segundo lugar e a volta mais rápida. Com o decorrer da época vi que tinha andamento para vencer e a partir das minhas primeiras vitórias, somadas em Vila do Conde e Braga, comecei a pensar que poderia lutar pelo título\".

Contudo, a fase dos ralis não começou bem para o piloto de Murça e a conquista do título prolongou-se até à última prova. \"No ano anterior estive no Na-cional de Ralis Promoção e por isso poderia ter, à partida, alguma vantagem. Só que isso é teoria, porque, apesar de gostar mais de terra, onde o trofeu me correu melhor foi no asfalto. Como já estava na liderança à entrada para as provas de ralis, só tinha de gerir a vantagem e não precisava de arriscar muito, já que a estratégia era conseguir o máximo de pontos possível\", sublinha António Rodrigues.

Quanto ao seu futuro, depois de se ter sagrado vencedor do trofeu Yaris, António Rodrigues aponta a sua preferência para a disputa da nova Taça Corolla. A sua escolha é motivada por várias razões, às quais não escapa a questão financeira. O piloto de Murça confessa que gosta mais das provas de ralis, mas admite que o trofeu de velocidade acaba por ser mais barato. Além disso, foi nas pistas que António Rodrigues conseguiu os melhores resultados da sua carreira.

Uma outra questão prende-se com o facto do piloto de Murça pretender continuar ligado à Toyota, uma marca à qual tem também ligações familiares, já que não se pode esquecer que foi ao volante das viaturas da marca nipónica que o seu pai, José Rodrigues, se deu a conhecer ao automobilismo nacional e estrangeiro, em especial à modalidade do todo-o-terreno.



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