A antiga escola primária dos Formarigos, na cidade de Bragança, é a nova base do Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro (GIPS) da GNR, que integra o dispositivo de combate a incêndios e apoia diferentes situações de emergência.

A Câmara Municipal de Bragança assinou hoje o protocolo para a cedência do espaço que passará a funcionar como posto desta unidade da GNR e que, como salientou o presidente Hernâni Dias, volta a servir a comunidade depois de ter encerrado, há quatro anos, por falta de alunos.

“A escola estava desativada, sem qualquer tipo de utilização e agora vai ganhar uma nova vida e confere até ali outra segurança àquela zona do bairro dos Formarigos”, considerou o presidente da Câmara.

A autarquia investiu oito mil euros “em pequenos ajustamentos no espaço interior e exterior da escola”, um investimento que “não é relevante, mas que vem dar uma ajuda enorme à maior capacidade de esta força estar no terreno”, segundo o autarca.

Esta parceria vai permitir “melhorar as condições de trabalho” do Posto de Intervenção, Proteção e Socorro (PIPS) de Bragança, que se encontra atualmente no Comando Territorial da GNR e que passar a ter “um espaço mais desafogado com melhores condições”, como salientou o comandante nacional da Unidade de Emergência, Proteção e Socorro, Jorge Goulão.

A data da mudança está ainda dependente de acabamentos, como a instalação da cablagem para operacionalizar comunicações e outros recursos”.

A antiga escola passará a ser “a base de trabalho, tomada de refeições e para dormir” dos cerca de “25 a 30” militares do posto de Bragança, como explicou.

Além deste posto, esta unidade da GNR tem ainda uma companhia de intervenção, proteção e socorro e uma companhia de ataque situada em Mirandela, com um total de “à volta de 150 elementos” em todo o distrito de Bragança.

A nova base funcionará também como um posto da Guarda aberto à comunidade, segundo o comandante nacional, que explicou que os cidadãos podem dirigir-se a este espaço no caso de necessitarem de ajuda das autoridades.

Os chamados GIPS da GNR fazem parte do dispositivo de combate aos incêndios, mas também dão apoio a outras situações ao longo de todo o ano, como nas buscas por pessoas desaparecidas, através de equipas de resgate e busca de montanha, como as que existem no Gerês, na Serra da Estrela e Madeira.

Dão também apoio a outro tipo de emergências, como aconteceu na fase crítica da pandemia de covid-19, em que fizeram a descontaminação de hospitais, escolas, ambulâncias.

Em matéria de incêndios, o presidente da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, salientou a “grande capacidade de intervenção rápida e com uma grande mobilização de meios, que tem ajudado a controlar rapidamente os incêndios” que têm deflagrado nesta região.

“Felizmente as coisas têm corrido bem, mas não ficamos nem mais ou menos descansados com a situação atual, até porque sabemos que esta seca severa que estamos a atravessar pode colocar-nos de um momento para o outro numa situação muito difícil”, ressalvou.

Foto da Escola: AP

 

 



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