O Tribunal de Mirandela ordenou terça-feira a prisão preventiva do alegado cabecilha da rede de prostituição desmantelada domingo pela Polícia Judiciária (PJ) na fronteira transmontana.

Alfredo Palas, empresário da noite, recolheu ao Estabelecimento Prisional de Bragança dois anos depois de ter cumprido uma pena de prisão pelo mesmo crime - exploração sexual de mulheres.

A alegada rede integra mais dois homens, um dos quais já cumpriu pena pela prática do crime de lenocínio, e duas mulheres, que o tribunal mandou em liberdade sob termo de identidade e residência, mas que, segundo fonte ligada ao processo, estão indiciados pelos crimes de lenocínio e sequestro.

O grupo foi detido domingo na sequência de uma operação conjunta entre a PJ e autoridades espanholas, durante a qual foram resgatadas 55 mulheres brasileiras, que o Tribunal de Mirandela está a ouvir para "memória futura", já que muitas poderão não estar em Portugal na altura do julgamento.



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