O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Duero-Douro vai investir cerca de 600 mil euros na recuperação de espaços degradados, com o objectivo de tornar as localidades transfronteiriças mais atractivas, do ponto de vista ambiental.

«O mais importante neste programa Fronteira Natural é a oportunidade de recuperar pontos de interesse ambiental, dada a riqueza da biodiversidade da região fronteira transfronteiriça entre Zamora e Salamanca, do lado espanhol, e do lado português da Guarda até Bragança», disse hoje à agência Lusa, José Luís Pascual, director-geral do AECT.

O projecto vai incidir na limpeza e sinalização de caminhos agrícolas, pontos de água e recuperação de núcleos urbanos, entre outras iniciativas de uso público, num total de mais de uma centenas de projectos já aprovados.

«Poderíamos ter efectuado dois ou três projectos de relevo, porém, optamos por incrementar mais de uma centena e dota-los de meios financeiros adequados para o seu desenvolvimento », acrescentou o responsável.

Os 600 mil euros resultantes do valor global do projecto Fronteira Natural vão ser repartidos pelas 187 localidades que fazem parte do AECT-Duero/Douro.

Por seu lado, o presidente da câmara de Vila Nova de Foz CÎa disse que o montante disponível para cada localidade é «pequeno» mas é sempre «uma ajuda».

«Este projecto ajuda a complementar todo o investimento que estamos a fazer na recuperação ambiental de uma região como Foz CÎa, que é detentora de duas classificações de património mundial da humanidade», acrescentou Gustavo Duarte.

No caso de Vila Nova de Foz CÎa o montante de cerca de cinco mil euros vai ser investido na requalificação urbana da sede de concelho e nas aldeias de Numão e Horta.



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