Em causa estão questões relacionadas com acessibilidades, saneamento e abastecimento de água à aldeia.
Nas localidades de Penas Roias, Valcerto (ambas no concelho de Mogadouro), e Arcas (Macedo de Cavaleiros), as populações também ficaram em casa para engrossar a abstenção, chamando a atenção para os problemas sociais que atravessam.
Nas duas aldeias do Planalto Mirandês, o objectivo foi alertar o Governo para a situação financeira dos produtores de leite da região, a quem duas empresa de lacticínios falidas devem cerca de 300 mil contos. Após o encerramento da Lacticínios Progresso, de Vila Flor, e da Veiga Lacticínios, do distrito de Viseu, os agricultores ficaram numa situação aflitiva. Assim, em Valcerto votaram 22 pessoas, num total de 142 eleitores, ao passo que em Penas Roias a abstenção rondou os 80 por cento. Ou seja, dos 239 votantes, apenas 55 compareceram na mesa de voto.
Em Arcas, no concelho de Macedo de Cavaleiros, a abstenção foi total. Não houve boicote mas nenhum dos 125 eleitores compareceu à votação, alegando que o Governo ainda não prestou qualquer auxílio para minorar os prejuízos duma tempestade de granizo que se abateu sobre a aldeia em Maio do ano passado. A intempérie causou vários danos em habitações e dizimou as culturas agrícolas. Na altura, a população ainda chegou a reunir com o então governador civil de Bragança, Júlio Meirinhos, mas até à data não receberam qualquer ajuda estatal.



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