Desde esta semana que a região do país onde morrem mais pessoas devido a acidentes vasculares cerebrais (AVC), dispõe de uma Unidade de Doenças Cérebro-Vasculares. Mas a unidade de Macedo de Cavaleiros, inaugurada anteontem à tarde, já tem a sua lotação quase completa - sete das oito camas disponibilizadas estão ocupadas -, o que é revelador da grande procura destes serviços na região.

O ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, que presidiu à inauguração da valência, prometeu que, \"se for necessário, o serviço será alargado\".

A unidade funciona no Hospital Distrital daquela cidade, mas só foi possível graças à união com os outros dois hospitais distritais, Bragança e Mirandela. A Direcção-Geral de Saúde estipula um mínimo de 300 casos de AVC por ano para abrir uma unidade daquela natureza, mas o distrito ultrapassa a média, chegando aos 400 casos. A unidade de AVC custou cerca de 100 mil euros, \"um valor muito baixo para a mais-valia que constitui\", referiu Choupina Pires, presidente do Conselho de Administração do Hospital de Macedo de Cavaleiros.

O serviço vai funcionar com três médicos especialistas, seis enfermeiros e quatro auxiliares de acção médica, com o apoio de todo o serviço de medicina física e reabilitação. \"A recuperação precoce destes doentes é fundamental\", frisou Choupina Pires.

Para a prestação de cuidados a doentes em fase aguda, o Hospital dispõe de equipamento moderno, constituído por camas-articuladas, com comando eléctrico, colchões e almofadas anti-escara, seringas eléctricas e bombas infusoras, rampas de oxigénio, entre outro equipamento.



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