A delegada regional de Saúde do Norte disse hoje que está em curso uma investigação epidemiológica por suspeita de surto de toxi-infecção alimentar entre as dezenas de alunos da EB2,3 de Vidago assistidos no Hospital de Chaves.

Delfina Antunes afirmou à Agência Lusa que cerca de 50 crianças da Escola da EB2,3 de Vidago recorreram ao Serviço de Urgência (SU) do Hospital de Chaves, desde quinta-feira, por apresentarem dores de cabeça, náuseas e dores abdominais.

Acrescentou que um reduzido número de crianças apresentava, para além dos sintomas referidos, vómitos e diarreia.

Segundo Delfina Antunes, «foi dado início a uma investigação epidemiológica por suspeita de surto de toxi-infecção alimentar, a qual está em curso».

De acordo com a investigação preliminar, 47 crianças recorreram ao SU naquele dia, tendo cinco delas ficado em observação durante algumas horas, após o que tiveram alta.

A responsável salientou que nenhuma criança ficou internada.

«Não se observaram novos casos entre os alunos e a evolução clínica dos casos de doença das crianças que recorreram ao Hospital de Chaves na quinta-feira foi favorável», frisou.

O vice-presidente do conselho executivo da Escola EB 2,3 de Vidago afirmou hoje à Lusa que, terça-feira, alguns professores e funcionários da escola «tiveram os mesmos sintomas» das crianças.

Delfina Antunes referiu que «foram tomadas as medidas adequadas nesta fase para o controlo do surto de doença aguda» ocorrido no dia 20 de Setembro, na escola de Vidago, nomeadamente a «recomendação aos educadores para reforço da higiene das mãos e de higiene dos alimentos a fim de prevenir a transmissão de infecção quer dentro da escola quer na comunidade».

Em declarações à Lusa, segunda-feira, o delegado de saúde de Chaves, Manuel Pinheiro, disse que «todas as análises efectuadas pelo hospital deram negativo, ou seja, não chegaram a qualquer conclusão em termos de diagnóstico».

Acrescentou que também as análises feitas à água da rede pública de Vidago deram resultados negativos.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Vidago, Fernando Cadete, disse que aquela corporação não tem sido chamada à escola para transportar mais crianças ao hospital.



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