As autoridades nacionais estão a acompanhar a movimentação de um grupo de cerca de 30 ciganos, alegadamente envolvidos na prática de ameaças sobre pessoas que se negam a comprar equipamentos e ferramentas de uso doméstico e para a construção civil.

O caso já foi parar à Interpol, que está a proceder a diligências. Referenciados em algumas localidades do Minho e Trás-os-Montes, nos últimos dias têm sido vistos em algumas vilas e cidades beirãs e do Douro.

Embora careça de confirmação quanto à ligação a este bando, segundo apuramos junto da PSP de Lamego, uma mulher foi abordada, na última quinta-feira (dia de mercado na cidade), no Jardim da Alameda, por um indivíduo que saiu de um veículo de alta cilindrada e que lhe tentou vender ferramentas.

Todavia, como disse que não estava interessada na compra, foi alvo de ameaça, mas conseguiu pÎr-se em fuga.

A movimentação deste grupo de ciganos, com idades compreendidas entre os 30 e os 50 anos, levou a que circulasse um aviso interno na PSP e na GNR alertando para este bando. Lamego foi a última cidade onde foram vistos.

As brigadas anticrime da PSP desta cidade chegaram a localizá-los, num acampamento próximo da serra das Meadas, a cerca de três quilómetros de Lamego, sendo na altura também referenciadas pelas autoridades 14 viaturas.

A presença destes \"turistas indesejáveis\" levou a PSP de Lamego a emitir um comunicado à população local, alertando-a para a actuação deste bando, que ameaça de rapto os compradores que não estão dispostos a pagar os preços exorbitantes pelos materiais que tentam impingir.

Esta força conseguiu mesmo identificar dois elementos. Depois da investida das forças policiais, o grupo abandonou o local para parte incerta do país.

Os indivíduos referenciados fazem-se transportar em automóveis de alta cilindrada e têm várias nacionalidades. Nomeadamente romena, italiana, francesa e italiana.



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