A Câmara de Chaves, no distrito de Vila Real, vai investir 1,6 milhões de euros na aquisição de equipamentos informáticos e requalificação de quatro escolas, adiantou hoje à Lusa o presidente, Nuno Vaz.

As obras, financiadas a 85% por fundos comunitários, deverão arrancar ainda este ano, nomeadamente no período de pausa letiva para férias, sublinhou.

As escolas intervencionadas serão as secundárias e básicas António Granjo, Fernão de Magalhães, Gonçalves Carneiro e Vidago, adiantou o autarca.

A empreitada na Escola Secundária António Granjo implica um investimento de 282 mil euros, dos quais 99 mil em material informático.

Nesta, vão ser ainda reabilitados e modernizados os interiores dos balneários e instalações sanitárias do pavilhão desportivo, assim como requalificados os campos de jogos desportivos descobertos.

Já na Escola Fernão de Magalhães, o investimento é de 533 mil euros e assenta na ampliação, reabilitação e modernização do laboratório e sala de preparação, bem como na compra de mobiliário para equipar estes espaços.

Além disso, vão ainda ser substituídos os vãos exteriores deste estabelecimento de ensino e instalados estores interiores.

Destes 533 mil euros, 101 mil são para investir em equipamento informático.

Com um valor global de 623 mil euros, as obras na Escola Francisco Gonçalves Carneiro vão passar pela modernização das instalações sanitárias, substituição da rede de abastecimento de água no recinto escolar e todos os vãos exteriores, à exceção do pavilhão desportivo, e beneficiação do parque de estacionamento e acesso à escola.

Para as tecnologias de informação vão ser canalizados 98 mil euros.

A Escola Básica de Vidago vai sofrer obras no interior dos balneários e instalações sanitárias do pavilhão desportivo, num total de 199 mil euros, dos quais 85 mil são para a vertente informática.

“Pretendemos beneficiar o espaço físico, mas também potenciar recursos para que o processo de ensino e aprendizagem possa ser feito de uma forma ainda mais conseguida”, destacou Nuno Vaz.

O autarca aproveitou ainda para afirmar que a Câmara Municipal de Chaves ainda não aceitou as competências em matéria de educação.

“E não aceitou não por birra, mas porque depois da informação que nos foi disponibilizada no que diz respeito aos custos que o Ministério da Educação queria transferir, percebemos que as competências que estão em equação não estão acompanhadas dos recursos financeiros necessários para cumprir a missão que é suposto cumprir, entendemos que há um desequilíbrio nesse contrato”, explicou.



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