A Terra, a Água, o Ar, o Fogo e o Espírito integram um mundo de experiências e vivências patentes nas trinta obras de Luís Geraldes em exposição desde quarta-feira no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros.

 

Foi inaugurada uma nova exposição esta quarta-feira no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros, desta feita, pelas mãos de Luís Geraldes. O prestigiado artista, nascido em Portugal, mas que fez da Austrália a sua casa há mais de 30 anos, apresentou no dia 5 de abril, ao final da tarde, o resultado das suas experiências e das múltiplas viagens que realizou um pouco por todo o mundo.

De acordo com o autor, a exposição é o reflexo da sua vivência pessoal, sublinhando que as obras, em pintura e escultura, são o resultado “das experiências, das viagens, dos múltiplos locais visitados”, assim como dos livros que lê e das conversas que mantém.

Luís Geraldes faz questão de explorar nos seus trabalhos cinco elementos base: a Terra, a Água, o Ar, o Fogo e o Espírito, de forma a “desenvolver emoções e sentidos, fazer com que as pessoas tenham perceções diferentes e façam uma descodificação relacionada com as experiências que cada um tem porque cada pessoa é um mundo e cada quadro também o é”.

O edil macedense mostrou-se muito satisfeito pela presença do artista na abertura da exposição. “É um grande autor, um dos nomes mais reconhecidos na pintura, que enriquece e enobrece muito o Centro Cultural e o ajuda a afirmar-se enquanto espaço de mostra de arte contemporânea”, frisou Duarte Moreno, destacando, ainda, ter ficado “surpreendido pela forma como o Luís fala com as pessoas”. “Não só coloca a sua obra perante o público para este se interrogar, como ele próprio suscita perguntas às pessoas, procura tirar delas os sentimentos de cada um ao apreciarem os seus trabalhos. Foi uma forma muito interessante de apresentar esta exposição”, frisou o autarca.

Já Luís Geraldes, manifestou durante a apresentação da sua exposição, que estará patente até ao dia 10 de julho, o desejo de que as pessoas “experimentem as emoções espirituais de que a obra nos fala, das experiências científicas e dos vários diagramas que a obra possui”, deixando um último apelo: “Pedia do fundo do coração que as pessoas viessem ao Centro Cultural ver a exposição e apoiassem a Cultura. É fundamental que as pessoas apoiarem as atividades culturais. A Cultura representa um aspeto fundamental do desenvolvimento económico das regiões e a presença das pessoas é fundamental para dar confiança aos agentes públicos e para os incentivar a desenvolver mais atividades desta natureza”.

 

 



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