Terminado o Carnaval de Podence, com a queima do Entrudo, os caretos regressam a suas casas, os fatos voltam para as malas, os chocalhos e as máscaras tornam ao seu lugar, é tempo de balanço e preparar o próximo ano.

Durante os quatro dias do Entrudo chocalheiro uma multidão acudiu a Podence, uma pequena aldeia de Macedo de Cavaleiros, com cerca de 200 habitantes, mas com uma festa classificada como Património Cultural e Imaterial da Humanidade pela UNESCO, depois de no ano passado não se ter realizado o evento devido à pandemia de covid-19.

O programa só decorreu com eventos de rua, devido às limitações do covid, no entanto as ruas foram invadidas por pessoas de todo o mundo, era fácil ouvir na rua pessoas a falar em várias línguas, encontramos  escoceses, muitos espanhóis, chilenos, brasileiros, franceses, italianos, um grupo de americanos, ingleses, alemães entre outros, na verdade o Entrudo de Podence está a tornar-se um carnaval internacional, que atrai curiosos de todo mundo, muito pela classificação da UNESCO e pela divulgação dos ‘media’ e redes sociais.

O evento fez esgotar a hotelaria na região e a restauração com dezenas, tasquinhas e restaurantes sempre com lotação máxima, várias barraquinhas com artesanato e produtos da terra sempre com muita gente, um entra e sai da casa do careto para ver a exposição, vários eventos paralelos, dezenas de pessoas a querem vestir-se de careto, crianças a experimentar máscaras, foram assim os quatro dias de Entrudo.   

O próximo evento é já para a semana, os caretos vão ao Dubai, visitar a expo Dubai, com um único objetivo que segundo do edil Benjamim Rodrigues “não desiste da ideia de levar para Podence o pavilhão de Portugal que se encontra na Expo do Dubai para “servir de um espaço digno para receber e dar aos visitantes uma perspetiva da riqueza do território”.

 

 



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