Está encontrada a solução para a vivenda dos emigrantes de Chaves que ficou sem acesso com a construção de um arruamento. A Câmara vai ceder espaço para a construção de uma rampa. Custo será suportado pelos emigrantes.

A solução foi encontrada no decorrer de uma reunião que juntou empreiteiro, Câmara e o advogado do casal. No entanto, na prática, o casal terá que continuar em casa de familiares nestas férias. A solução encontrada deverá demorar algum tempo a concretizar.

O empreiteiro garante que o arruamento deverá ficar pronto dentro de \"três semanas\". Contudo, será necessário que o arruamento passe para o domínio público. Além disso, a autarquia terá também de fazer aprovar a decisão em reunião do Executivo.

Apesar de durar já há algum tempo, o caso saltou para \"ribalta mediática\" no dia 2 de Agosto, data em que os emigrantes chegaram de França e se viram impedidos de entrar em casa. O portão de entrada estava a cerca de quatro metros de altura do solo, por causa do desterro levado a cabo pela empresa que está a construir parte da avenida que vai ligar à futura via de circulação externa da cidade, uma obrigação decorrente de um processo de loteamento.

Nesse mesmo dia, os emigrantes denunciaram o caso à comunicação social. A autarquia que, nesse dia, quando confrontada pela comunicação social, prometeu averiguar o caso, dias depois, revelou que a casa, afinal, não cumpria o projecto de licenciamento.

Conforme disse na altura o vice-presidente da Câmara, António Cabeleira, além de não estar implantada à quota prevista no projecto, também não tinha respeitado a localização da entrada. O autarca referiu ainda que a habitação só foi licenciada numa segunda tentativa. Na primeira, o projecto foi indeferido precisamente porque não tinha acesso à via pública.

A moradia acabaria por ser licenciada depois de os proprietários terem apresentado uma planta onde constava um caminho de consortes, que, veio agora a saber-se, não existia.

Admitindo, apenas, eventual falha de fiscalização no cumprimento do projecto, a Câmara mostrou sempre disponibilidade para ceder o espaço necessário à construção da rampa.

O empreiteiro, que sempre negou responsabilidades, quer ver \"reposta a verdade dos factos \". \"Já que chamaram a comunicação social para passarem por coitadinhos que chegaram e não tinham acesso a casa, agora que os voltem a chamar para dizer que afinal eles é que tinham a casa mal implantada e licenciada. Queremos que a nossa imagem no mercado seja reposta\", disse, ao JN, um dos responsáveis pela firma Fernando Dias. Apesar de várias tentativas não foi possível ouvir uma reacção dos emigrantes.



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