O avião da carreira regular que liga Trás-os-Montes a Lisboa, não vai fazer escalas em Vila Real durante toda a semana. Assim, os passageiros têm como alternativa viajar de e para o aeródromo de Bragança, efectuando o transbordo entre as duas cidades pela via rodoviária, em carrinhas disponibilizadas pela empresa que tem o contrato de concessão assinado com o Estado.

As outras hipóteses são quatro horas de viagem por estrada ou outras tantas de comboio, em vez dos 45 minutos de avião.

Segundo fonte da Aerocondor contactada pelo JN, \"o avião habitual está em manutenção e como está a ser utilizado um avião de maiores dimensões, este não pode aterrar no Aeródromo de Vila Real, que não tem condições para tal\".

A situação dura já desde sexta-feira passada. Vários passageiros foram confrontados com a inexistência de voos, quando tinham comprado já os respectivos bilhetes. Segundo Cristina Costa, da Agência de Viagens Realvitur, de Vila Real, \"esta situação criou muitos transtornos aos passageiros , sobretudo no primeiro dia, pois a única alternativa dada foi o reembolso do valor do bilhete\".

\"As pessoas tiveram de resolver a situação pelos seus próprios meios, e algumas só ficaram a saber quando chegaram ao balcão, pois não houve hipótese de serem avisadas\", acrescentou.

A Aerocondor efectua voos diários de segunda a sexta-feira, de Bragança e Vila Real para Lisboal.Os aviões habitualmente utilizados têm capacidade para 16 passageiros. O primeiro voo sai Bragança às 7.35 horas. O último de Lisboa para Trás-os-Montes efectua-se às 17.20 horas.O aparelho que estão a utilizar esta semana tem 19 lugares, o que impede a sua aterragem em condições de segurança, no que toca à pista de Vila Real.



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