Crónicas de ...
Na cultura madeirense um túnel é um furado. Por isso, tomo o Túnel dentro da Serra do Marão por o Furado do Marão.
Quarenta e dois anos de Abril, 40 anos de constituição e de democracia: da democracia directa totalitária à democracia liberal-social
Intervenção na sessão evocativa do 25 de Abril (Assembleia Municipal de Bragança, 25 de Abril de 2016)
Ex-mo Senhor Presidente da Assembleia Municipal
Senhor Secretário da Assembleia
Senhor Presidente da Câmara
Ocorreram mais dois atentados, dois actos de terror, em Bruxelas, no passado dia 22 de Março, reivindicados já pelo DAESH ou Estado Islâmico. Um no hall de check-in dos voos internacionais do aeroporto de Bruxelas, outro na estação do metro mais próxima do edifício sede principal da União Europeia.
Pelos locais da sua perpretação, os atentados simbolizam um acto hostil aos EUA e à União Europeia.
Todos fazem leituras dos resultados das presidenciais de ontem, 24 de Janeiro de 2016. Cada um fá-lo com o seu saber e a sua cultura. Aqui fica a minha interpretação.
Marcelo ganhou por três razões principais: 1) era o mais conhecido; 2) os portugueses não gostam de colocar os ovos no mesmo cesto, isto é, não querem um governo e um presidente da mesma cor política; e 3) o PS desistiu das eleições. É simples.
Estaremos condenados aos espectáculos dos gestores bancários do BANIF, do BES, do BPN, do BPP e, segundo a imprensa estrangeira, da CGD? Estaremos condenados ao envolvimento dos governantes dos últimos 25 anos nestas gestões danosas? Parece que sim, com culpas para os dirigentes/governantes de PS, CDS e PSD, em conjunto ou alternadamente.
No dia 24 de Janeiro de 2016, dos 9,6 milhões de eleitores portugueses talvez numa percentagem antevisível de 55% irá votar para eleger um Presidente da República, de entre oito vetustos candidatos declarados, entre os quais, pela primeira vez, duas mulheres.
Dos oito candidatos é comumente presumido que a história do acesso ao Palácio de Belém só falará de três.
António Costa apareceu, finalmente, e em forma. Para criticar o Governo, como é óbvio numa oposição pitecantrópica, e para propor algo que ele julga novo: mais qualificação para os jovens, a fim de lhes proporcionar condições para não terem de emigrar.
Em relação ao modo das críticas ao Governo faz parte da má cultura política portuguesa. As oposições, em Portugal, nunca souberam criticar. Substituem a substância crítica pelos jargões e pelos insultos. Por aqui, Costa não traz nada de novo.
António Costa e as dificuldades de ser líder da Oposição.
Tudo é aproveitado pelos «contra», diga-se o que se disser.
Por isso, António Costa tem de ter muito cuidado. Aliás, todos os políticos têm de ter muito cuidado com o que dizem, primeiro porque a linguagem é traiçoeira, segundo, porque ela é escrutinada por um batalhão de pessoas.
O Papa Francisco afirmou hoje que “O Big Bang, que é designado como a origem do mundo, não contradiz o acto divino da criação. Em vez disso, exige-o” (Público online, 28/10/2014, 23h00, O Big-Bang exige um criador).
Como professor de Filosofia, digo que temos aqui um tema excelente para a distinção entre Ciência, Filosofia e Religião. A Ciência vai conhecendo e explicando as coisas e fica-se por aí. A Filosofia começa no conhecimento e nas explicações da ciência e procura os porquês de ser assim ou assado.
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