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A rota das marcas

Retrato de luis
Luis Ferreira

A rota das marcas

Todos aqueles que se interessam por alguma coisa que outros anteriormente
fizeram, procuram coisas marcantes que assinalem, de um modo ou de outro, a sua passagem por um determinado lugar de poder. Sempre assim foi e continuará a ser. Não há muitas outras formas de assinalar um determinado contributo à sociedade, a não ser legar-lhe uma marca histórica.
Foi assim com os maiores estadistas mundiais e as grandes marcas permanecem como as assinaturas de um certificado indestrutível. Foi assim com os grandes imperadores romanos, foi assim com alguns reis da Idade Média, com Henrique VIII, foi assim com Washington, com Roosevelt, com Kenedy, com Franco, enfim, com Salazar. Umas maiores do que outras, todas as marcas são a assinatura de uma obra que ficou para a posteridade.
Nem todas são do agrado de toda a gente o que demonstra que as pessoas são plurais na sua apreciação, mas o que ninguém pode negar é que a obra está aí, ficou! E marca uma época.
Para os que não gostam da obra ou do autor, é demasiado fácil apagar , ou tentar apagar, essa memória, essa obra, essa assinatura, impondo-lhe outra, à revelia do autor, o que é simplesmente uma fraude, ou seja, uma ilegalidade ENORMÍSSIMA! Foi o que aconteceu, por exemplo, com a Ponte Salazar que logo após a revolução de 25 de Abril, no dia 26 passaram a chamar-lhe Ponte 25 de Abril. Porquê?
Pois a este respeito li um panfleto da CDU, que indicava a rota dos erros do PSD e do PS. Rota dos Erros! Fiquei deveras admirado quando constatei que os erros eram afinal as principais marcas ou assinaturas de uma época de governação.
E ao enumerar as obras do Polis, a recuperação do rio Fervença, a Estação de Camionagem, o Mercado Municpal, o Túnel, a Praça Camões e o Teatro Municpal, como erros, sinceramente não entendi de imediato a abrangência de tal demagogia. Ou se calhar entendi muito bem, mas nunca esperei que se chegasse tão longe na apreciação negativa das coisas marcantes da cidade.
Podem não agradar a todos, como disse, mas marcam uma época, um estilo, um progresso imenso.
De todas as marcas, se calhar um dos maiores erros foi a construção da Etar, mas não é seguramente um atentado premeditado contra o ambiente e contra a economia! Se a construção fosse mais abaixo 500 metros, já não era um atentado! Porquê?
O Mercado Municipal é uma obra a todos os títulos, exemplar. Só é um elefante branco porque se vê ao longe e ninguém se aproxima o suficiente para constatar que não faz mal a ninguém! Tomara muitas cidades ter um Mercado como este! E não há desculpas quando se evoca a distância para justificar a pouca afluência ao local. Todos vão à Câmara Municipal pagar a sua conta da água, as taxas e licenças e tratar de todas coisas que aí se resolvem. Pois o Mercado é logo ao lado! Todos vão à Segurança Social, claro! Mas o Mercado é logo ao lado! E as condições de higiene que aí há, valem por todas as distâncias!
O Teatro Municipal é uma das maiores referências desta governação municipal.
Não há nada a dizer, nem mesmo quanto ao espaço envolvente, já que o mesmo irá ser objecto de alindamento a curto prazo. Nem tudo se pode fazer de um dia para o outro! E o Fórum? O que há com ele? Nada. As contas são com as finanças e com os Tribunais e parece que afinal estão todas em condições!
Mas isso não faz parte da assinatura. A marca está lá e permanecerá para sempre.
Então o Túnel é uma obra faraónica? Será que Bragança não a merecia? Não só resolveu os problemas de escoamento de trânsito, como deu a toda a área de Vale d\'Álvaro uma acessibilidade directa ao centro da cidade em menos de dois minutos!
E a Praça Camões? É um deserto de ideias porque, com excepção de algumas instituições, efectivamente, ninguém se aventura a ali realizar eventos dignos desse nome. Porquê? É um belíssimo espaço e com estacionamento à distância de um salto!
O Monumento ao 25 de Abril, esse sim, é de facto demasiado grande e até inestético. O seu enquadramento não é o melhor e a sua enormidade é exagerada. Mas será sempre uma marca, no sítio errado, talvez, mas isso é outra análise.
Quanto ao Parque da Trajinha e ao Projecto a instalar no local, não poderemos dizer que é megalómano. Nós é que se calhar, estamos habituados a pensar pequeno. Vamos acreditar que aquele espaço poderá vir a ser uma referência marcante da cidade em dias futuros. Sem pressas!
Bom e a Estação de Camionagem está ao nível das melhores da Europa e eu conheço algumas! Poderá haver um ou outro desencontro de interesses dos viajantes, mas todos são unânimes em enaltecer tal obra. Para quê desfazer no que está bem feito? Só por demagogia pura!
Pois é! Todos podemos criticar o que os outros fizeram! É demasiado fácil!
Fazer, ter ideias, deixar marcas, isso é bem mais difícil! O certo é que a cidade há oito anos atrás não tinha nenhuma destas marcas de grandeza, de progresso e de referência de uma época. Não tinha quase nada! Afinal a rota dos erros crassos q ue a CDU aponta, não é mais do que a Rota das grandes obras marcantes desta cidade! Como é que é possível ser-se tão demagógico?

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