Passar para o conteúdo principal
Diário de Trás-os-Montes
Montes de Notícias
  • Início
  • Bragança
    • Alfândega da Fé
    • Bragança
    • Carrazeda de Ansiães
    • Freixo de Espada à Cinta
    • Macedo de Cavaleiros
    • Miranda do Douro
    • Mirandela
    • Mogadouro
    • Torre de Moncorvo
    • Vila Flor
    • Vimioso
    • Vinhais
  • Vila Real
    • Alijó
    • Boticas
    • Chaves
    • Mesão Frio
    • Mondim de Basto
    • Montalegre
    • Murça
    • Ribeira de Pena
    • Sabrosa
    • St.ª Marta Penaguião
    • Peso da Régua
    • Valpaços
    • Vila Pouca de Aguiar
    • Vila Real
  • Reportagens
  • Entrevistas
  • Fotogalerias
  • Vídeos
  • Opinião
  1. Início

As ondas do mar revolto

Retrato de luis
Luis Ferreira

As ondas do mar revolto

Quando no mar não há grandes ondas, dizemos que o mar está chão e, neste caso, o perigo é bem menor para quem o enfrenta e atravessa. Não obstante, nas suas profundezas os perigos continuam a ser os mesmos de sempre. Quando está revolto todos o temem, mas nem todos deixam de o enfrentar, até porque ele continua a ser o meio de sustento para muitos.
Embora utilizando o mar metaforicamente, isto aplica-se a tudo o que a vida nos impõe, ou não. É o caso das vicissitudes da política e tudo o que a elas diz respeito. Quando não há eleições por perto, tudo está calmo e sereno. Quando elas se aproximam tudo se transforma e as ondas são enormes e perigosas. Os que se metem nelas sabem bem o que os espera, mas enfrentam os perigos, até porque muitos não sabem viver de outra forma. Vivem simplesmente da política, mesmo fazendo muito pouco.
Nos últimos tempos temos vindo a constatar as movimentações políticas devido ao aproximar das eleições legislativas. Se alguma serenidade se notou a este respeito até há pouco tempo atrás, agora o mar deixou de estar chão para se tornar revolto. Ondas enormes fazem-se e desfazem-se neste mar deveras perigoso, arrastando consigo alguns desses menos preparados que pensam que sabem flutuar, só porque aprenderam a dar umas braçadas. Puro engano! Elas engolem os mais destemidos na primeira quebra de onda.
A vontade de sobrevivência, leva alguns deles a desfraldar a bandeira das eleições presidenciais. Adivinham já a possibilidade de fracasso e como não têm bóia de salvação, procuram um madeiro que a próxima onda possa arrastar, mesmo vivendo a aflição e os perigos que o mar revolto significa.
A verdade é que as eleições despertam o panorama político português e mostram-nos como os representantes dos vários partidos esgrimem as suas razões. Se atentarmos bem aos pormenores que cada um defende, diríamos que todos têm razão. De facto têm. Não nos podemos eximir dessa concordância, embora isso a muitos custe admitir. Deixemo-nos de clubismos e sejamos sinceros, sob pena de cairmos nos tais fanatismos que condenamos tanto aos outros, especialmente aqueles que estão lá para os lados do médio oriente. O difícil é conjugarmos essas razões e fazermos com elas um só propósito, uma só política, um só objectivo. Mas não é possível. O que é fácil não interessa a ninguém. É preciso haver luta para que a vitória sorria.
Embrulhados nesta azáfama eleitoral, aí estão os partidos a justificarem as razões que o governo não tem e as suas próprias razões que julgam ser as mais acertadas. Nada disto é pacífico. É um mar tão revolto que os próprios navegantes têm medo de submergir. E alguns submergirão certamente.
Entretanto, atiram-se para a cena política sondagens que agradam a uns e desagradam a outros e os mais descontentes acham que são irrelevantes e chamam a atenção para as presidenciais. Os mais expeditos chamam à atenção para não misturarem as coisas. É o acontece com os principais partidos. Se ao partido social democrata não interessa muito embarcar no barco das presidenciais, já o mesmo não acontece a outros partidos, nomeadamente o socialista que, apesar de não adiantar nada a respeito, vê candidatos a candidatos aparecerem de todo o lado sem que nenhum se afirme deveras. António Guterres já se posicionou. Finalmente, para mal dos socialistas. Nóvoa anda à procura e a enervar os socialistas. Já Rui Rio, Santana e Marcelo, continuam ao sabor das ondas, enquanto o mar ainda está chão. O que será quando se tornar revolto?
De qualquer forma, o mar já está suficientemente agitado com as legislativas e quer se queira quer não, dentro de uma lógica de sondagens o partido socialista vai à frente, mas também é verdade que ninguém ganha as eleições de véspera. Há que esperar, portanto. Neste entretempo, o mar vai-se tornando cada vez mais agitado, as ondas mais alterosas e quem não souber arranjar tábuas de salvação, vai mesmo ao fundo. Isso é uma certeza. Esperem só até o mar se tornar mais revolto. A batalha naval aproxima-se.

Partilhar
Facebook Twitter

+ Crónicas


Salas virtuais
Publicada em: 21/02/2021 - 12:01
As viragens da História
Publicada em: 03/02/2021 - 23:47
O ano de todos os desejos
Publicada em: 23/01/2021 - 13:11
O intruso
Publicada em: 05/01/2021 - 22:03
A China de XI
Publicada em: 20/12/2020 - 14:06
Famílias desfeitas
Publicada em: 08/12/2020 - 14:03
A irreverência do perdedor
Publicada em: 21/11/2020 - 01:06
Horário de ponta
Publicada em: 11/11/2020 - 23:29
Sem ilusões
Publicada em: 26/10/2020 - 10:22
A febre de Trump
Publicada em: 21/10/2020 - 00:13
  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • 5
  • 6
  • 7
  • 8
  • 9
  • …
  • seguinte ›
  • última »

Opinião

Retrato de chrys
Chrys Chrystello
Timor 45 anos depois
25/02/2021
Retrato de Preto
Ana Preto
Das palavras que nos desqualificam
23/02/2021
Retrato de Guerra
Luis Guerra
Olhares e paisagens
23/02/2021
Retrato de luis
Luis Ferreira
Salas virtuais
21/02/2021

+ Vistas (últimos 15 dias)

ASAE encerra Continente de Vila Real
// Vila Real
Salvou uma raposa e ganhou companhia diária ao jantar em Oleiros
// Bragança
Alegada vacinação ilegal contra a Covid-19 em Valpaços
// Valpaços
Minas de ferro de Moncorvo exportam primeiras 50 mil toneladas para a China
// Torre de Moncorvo
Homem encontrado morto na rua em Bragança
// Bragança

Publicidade Google

CRONISTAS

Retrato de leon
José Leon Machado
Retrato de brito
João Carlos Brito
Retrato de Jorge Nunes
Jorge Nunes
Retrato de chrys
Chrys Chrystello
Retrato de Guerra
Luis Guerra
Retrato de henrique
Henrique Ferreira
Retrato de Carmo
Ana Carmo
Retrato de igreja
Manuel Igreja
Retrato de Paulo
Paulo Fidalgo
Retrato de Duarte
Duarte Mairos
Retrato de bob
António Bob Santos
Retrato de Preto
Ana Preto
Para sugestões, informações ou recomendações: [email protected]

Formulário de pesquisa

Diário de Trás-os-Montes

© Diario de Trás-os-Montes (Desde 1999)

Proibida qualquer cópia não previamente autorizada.



  • Ficha Técnica
  • Estatuto Editorial
  • Contactos
  • Login


Bragança

  • Alfândega da Fé
  • Bragança
  • Carrazeda de Ansiães
  • Freixo de Espada à Cinta
  • Macedo de Cavaleiros
  • Miranda do Douro
  • Mirandela
  • Mogadouro
  • Torre de Moncorvo
  • Vila Flor
  • Vimioso
  • Vinhais

Vila Real

  • Alijó
  • Boticas
  • Chaves
  • Mesão Frio
  • Mondim de Basto
  • Montalegre
  • Murça
  • Peso da Régua
  • Ribeira de Pena
  • Sabrosa
  • St.ª Marta Penaguião
  • Valpaços
  • Vila Pouca de Aguiar
  • Vila Real

Secções

  • Douro
  • Trás-os-Montes
  • Livros
  • Mirandês
  • Emigração
  • Diversos
© Diário de Trás-os-Montes