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Fogos que ninguém apagará, governação e outras insignificâncias

Retrato de chrys
Chrys Chrystello

Fogos que ninguém apagará, governação e outras insignificâncias

Hoje não falarei de fogos, de maus-tratos, de abusos da saúde, da greve dos professores e da sua contagem de tempo, nem da falta de médicos ou outras questões quotidianas…

A minha cor política é o país onde vivo, nem direita, nem esquerda, nem centro. Claro que tenho as minhas preferências e já as afirmei em devido tempo.

(Desmistifiquemos: apesar de hoje em dia não ser já relevante, tenho de me definir, como sendo de "esquerda" querendo significar simpatizar com a noção de uma social-democracia à sueca do tempo do malogrado Olof Palme.Sou multicultural e não aceito xenofobia nem extremismos de qualquer formato) ).

Quando durante mais de 24 anos da minha vida de jornalista critiquei igualmente a Austrália e Portugal em relação ao caso de Timor, no qual estive envolvido, chamaram-me muita coisa, em especial antipatriota…

Ao longo dos últimos anos, desde que adotei Portugal e os Açores como residência nunca me coibi de exigir o melhor para o país. Sim, eu sei que continuo (apesar da idade avançada) a ser um poeta, um utópico que acredita em mundos mais perfeitos do que este em que vivemos, um sonhador que imagina justiça, equidade e transparência, e – como todos sabemos – nos dias que correm é difícil encontrá-las.

Tal como no desporto em que tenho simpatias clubísticas, na política nunca serei membro partidário pois o meu individualismo e desprendimento nunca pactuariam com disciplinas partidárias.

Nunca me inibi de fazer sugestões de preservação linguística e cultural, mesmo quando me apodavam (como se fosse um crime de lesa majestade) de ser elitista e não respeitar as massas (e sempre respondi que, por mais que respeite as massas e suas vontades, elas sempre foram orientadas…seria preferível serem orientadas por elitistas culturais do que por populistas, demagogos e outros “istas”).

Sei que muitas vezes, amigos e inimigos discordam de mim, por ser muito assertivo e intolerante quanto ao nepotismo e corrupção que permeiam a sociedade atual. Sou exigente quando digo que a solução da sociedade é uma comunidade educada, extremamente culta e capaz de discernir pela sua própria cabeça. Enquanto essa sociedade não existir continuaremos no reino da desresponsabilização, impunidade, e da culpa morrendo sempre solteira. Enquanto não houver uma sociedade com líderes capazes de dizer, a culpa é minha pois sou eu que lidero e demito-me porque os meus subalternos erraram, enquanto os dirigentes não forem capazes de o fazer continuarão a ser manipulados por lóbis e interesses que não os “da res publica”.

Não tenho soluções mais democráticas do que a própria democracia que, apesar de todas as suas falhas é melhor do que uma qualquer ditadura, mas tem de haver uma balança que equilibre os dois pratos.

Enquanto não investirmos na educação, na justiça e na saúde não há sociedade que sobreviva aos jogos de interesses contraditórios, a lóbis, a máfias de toda a espécie que só buscam o lucro.

Sei que são utopias, mas foram sempre as utopias que fizeram avançar a sociedade. Cito Jack Kérouac

“Aqui estão os loucos. Os desajustados. Os rebeldes. Os criadores de casos. Os pinos redondos em buracos quadrados. Os que fogem ao padrão. Aqueles que veem as coisas de um modo diferente. Não se adaptam às regras, nem respeitam o status quo. Pode citá-los, discordar, glorificá-los ou caluniá-los. Mas a única coisa que não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana para a frente. E enquanto alguns os veem como loucos, nós vemo-los como geniais. Porque as pessoas suficientemente loucas para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam.

Como simples artesão da palavra, poeta e sonhador de utopias manterei a minha saudável loucura ao serviço da língua e da cultura portuguesa, disposto a trabalhar com todos para o avanço e progresso da massa amorfa que se desligou da “res publica” e vive amolecida pela constante indoutrinação e lavagem ao cérebro que fazem deles “carneiros contentes cantarolando rumo ao matadouro”.

Chrys Chrystello, Jornalista [MEEA/AJA (Australian Journalists' Association - Membro Honorário Vitalício nº 2977131, 1983-2018) carteira profissional AU3804]

 

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