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Decisões aventurosas para um povo incrivelmente cego

Retrato de henrique
Henrique Ferreira

Decisões aventurosas para um povo incrivelmente cego

Há decisões assim: alguém se lembra e zás, já está.

Entre as decisões que classifico assim estão o fecho de muitas escolas primárias, os mega-agrupamentos, as empresas S.A. e a proposta de revisão constitucional do PSD.

Vamos ao fecho das escolas. Há escolas e escolas. Por que há-de fechar uma escola com 12 alunos (se três em cada ano), a mais de 15 kms da vila ou da cidade? Para poupar professores? Para uma melhor socialização dos alunos? Para dar boa vida aos professores que, assim, têm de esforçar-se menos porque ficam com um só ano? Mas se os professores têm boa vida assim, lá se vai a vantagem do pólo escolar em termos de educação. Para dar de comer aos meninos? Para lhes cuidar da saúde? Em Portugal, tudo isto é falso porque não estão garantidas as condições no centro escolar. É uma decisão aventurosa.
Dois: os mega-agrupamentos. Garantem um projecto educativo coerente e sequencial? Pode ser verdade. Integram os alunos na mesma escola? É impossível na maioria e perigoso juntar alunos tão díspares, em necessidades e características. Poupa-se dinheiro em direcções? É verdade mas irrelevante. Menos 600 direcções são em média menos 600.000 euros por mês, 7.200.000 por ano, apenas um terço do que se gasta com os opulentos gestores públicos, a nadar no manjar da exploração dos outros. Os alunos aprendem melhor em esclas grandes? Não está demonstrado e as investigações conduzem ao resultado de que os alunos aprendem e se sentem melhor em escolas médias (até 500-600 alunois para o secundário e entre100 e 200 para o primário.

As empresas S.A. São as empresam que mais agradam às clentelas políticas e aos gestores. Vencimentos entre 7.500 euros mensais para o Presidente (três vezes mais que o de uma escola) e 5.000 para os vices e adjuntos.
Foram criadas pelo primeiro governo de Sócrates sob o argumento da flexibilização e da entrada de capitais privados. São, até hoje, o principal embuste da democracia, a maior mentira em termos de gestão e a fuga ao controlo do Estado. Com empresas assim, jamais controlaremos o défice. Mas, em contrapartida, os boys rejubilam no seu bem-estar e na exploração dos outros. As empresas S.A. são o melhor exemplo do EStado irresponsável e injusto. E quando dão prejuízo, privatizam-se como vem hoje o Ministro das Obras Públicas sugerir sobre a TAP.

A proposta de revisão constitucional do PSD. Algo que ninguém entende, nem os própros militantes do partido, que, representantes mais puros da democracia, em Portugal, também não compreendem a criação de um consul ou de um chanceler para dispor dos governos a seu bel-prazer. Salazar nem foi tão longe e conseguiu, assim, manter-se Primeiro-Ministro durante 35 anos.
Já a proposta do aumento do nº de anos de mandato me parece bem vinda. E até podíamos aumentar para seis, o Governo, e sete, o Presidente da República.
26/07/2010

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