Três mortos e um ferido ligeiro foi o balanço de uma colisão frontal ocorrida hoje no IP4, próximo de Murça, no decurso de uma ultrapassagem mal calculada de dois dos quatro veículos envolvidos, disse à Lusa fonte da Brigada de Trânsito.

As vítimas mortais são dois homens de Valpaços, de 82 e 76 anos, e um assessor da Câmara de Macedo de Cavaleiros, de 33 anos, os únicos ocupantes dos veículos que chocaram na faixa central do IP4.

O acidente ocorreu às 08:45, ao quilómetro 121 do IP 4, junto ao nó do Pópulo, entre Vila Real e e Bragança, obrigando a GNR-BT a fechar a via durante mais de duas horas para os bombeiros prestarem socorro às vítimas.

Um helicóptero do INEM ainda foi enviado para o local, mas os médicos limitaram-se a verificar o óbito dos três ocupantes das viaturas que chocaram frontalmente.

A violência do embate foi tal que os veículos, após a colisão, ficaram afastados 112 metros.

Segundo a fonte dos bombeiros de Murça, foi necessário utilizar material de desencarceramento para retirar as vítimas do interior das viaturas sinistradas.

O acidente envolveu ainda mais dois veículos, um deles pesado, mas apenas no caso do automóvel ligeiro, em que viajavam estudantes de enfermagem, se registaram ferimentos muito ligeiros numa estudante.

Durante as duas horas de duração das operações de socorro, a Brigada de Trânsito da GNR desviou os automobilistas pela antiga estrada nacional 15, entre os nós do Pópulo e de Sabrosa.

Foi o acidente mais grave no IP4, que liga Amarante a Bragança, desde Janeiro deste ano, estrada onde em 2006 morreram sete pessoas.

A intervenção efectuada no IP4 pela Estradas de Portugal, entre Amarante e Vila Real, em 2005, com o balizamento da vias e melhorias de piso e sinalização vertical, teve o mérito de reduzir drasticamente a sinistralidade, mas os acidentes acabaram por transferir-se para os troços sem balizas, como é o caso do lanço entre Vila Real e Mirandela.



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