O Desportivo de Chaves anunciou hoje a saída do treinador Vítor Campelos, depois do sétimo lugar na I Liga portuguesa de futebol em 2022/23, ainda que fosse “desejo da administração” que continuasse.

“O Grupo Desportivo de Chaves e a respetiva SAD informam que o treinador Vítor Campelos não renovou contrato com esta sociedade desportiva. (...) Era desejo desta administração continuar a contar com os serviços de Vítor Campelos, mas infelizmente não foi possível”, pode ler-se em comunicado hoje divulgado pelos transmontanos.

Segundo a mesma nota, o treinador de 38 anos, que chegou ao clube em fevereiro de 2021, subindo o clube à II Liga e levando, esta época, ao sétimo lugar do principal escalão, “foi confrontado com um novo projeto” que pretende abraçar.

Segundo o clube do distrito de Vila Real, Campelos “conquistou a massa adepta pela qualidade futebolística exibida, pelos êxitos desportivos”, que incluem uma subida de divisão e a manutenção “tranquila”, mas “sobretudo pelo humanismo com que sempre representou o clube e a região”.

Após surgir este novo projeto, e “depois de ter havido um acordo” para a continuidade, resta ao Chaves agradecer “toda a dedicação e profissionalismo”, extensíveis à equipa técnica, e desejar “as maiores felicidades pessoais e profissionais”.

Natural de Guimarães, Campelos, como treinador principal, conta com passagens por Trofense, Vitória de Guimarães B (e um jogo na equipa principal) e Moreirense, em Portugal, seguindo-se uma experiência no Al Taawon, da Arábia Saudita, antes de chegar a Chaves.

Pelos flavienses, com quem conseguiu um sexto lugar da II Liga no final da época 2020/21, conseguiu a subida de divisão, na época seguinte, e este ano a manutenção, ficando próximo dos lugares europeus, com 12 vitórias em 38 partidas em 2022/23.

A imprensa desportiva portuguesa aponta o nome do técnico ao cargo do Cardiff, clube galês que disputa a segunda divisão do futebol em Inglaterra.



PARTILHAR:

Comemorações do 10 de Junho na Régua contribuem para a promoção do Douro

Lingua Mirandesa congratula-se com vinculação à carta europeia de línguas minoritárias